O ferreomodelismo é um dos passatempos mais antigos do mundo. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. Os colecionadores replicam locomotivas, vagões, malhas ferroviárias clássicas e demais artigos temáticos, unindo lazer e preservação da memória histórica do Brasil. O engenheiro João Franco é morador de Fortaleza e amante de trens, ele tem uma coleção de 10 locomotivas e 40 vagões, todos de períodos diferentes da história ferroviária do País.
João tem 63 anos e há 20 anos coleciona trens em miniaturas. Ele diz que adquiriu a paixão pelo ferreomodelismo devido às lembranças que tem do pai, que colecionava algumas miniaturas. Ele diz que é um passatempo saudável e divertido mas lamenta a falta de um local específico na cidade para a prática. “Seria interessante se Fortaleza possuísse uma área que pudesse reunir os amantes deste hobby, como tem no Parque do Ibirapuera, em São Paulo”, afirmou.
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Uma das maiores empresas do ramo, a Frateschi Trens Elétricos, afirma que o Ceará representa um mercado consumidor com grande potencial para o nicho de consumo especializado. “As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil”, diz Lucas Frateschi, diretor da empresa.
Ele afirma que o potencial econômico associado ao transporte ferroviário tem conduzido cada vez mais pessoas no Brasil a se envolverem com o ato de colecionar trens em miniatura e assim a memória relacionada ao desenvolvimento e da importância histórica da malha ferroviária para o País segue se perpetuando nas pequenas peças colecionáveis.
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