A SuperVia anunciou que firmou acordos com a Light e a Cemig, para postergação do pagamento de parte das faturas mensais de energia elétrica, que representa o segundo maior custo operacional do sistema, depois das despesas de pessoal. Segundo a concessionária, essa ação, somada a outras diligências, garantirão recursos financeiros para manter a operação até o final de setembro, enquanto a empresa aguarda o auxílio financeiro emergencial do governo.
Entretanto, para os usuários o serviço continua precário. Nas redes sociais, passageiros reclamam dos atrasos e da superlotação dos trens e estações: Engraçado, a SuperVia pede distanciamento, mas continua com os trens lotados e o mesmo intervalo de antes da pandemia. Aí fica difícil o distanciamento, critica o internauta.
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Por meio de nota, a empresa informou que desde o início de março deixou de transportar 40 milhões de clientes, o que gerou uma perda de receita de mais de R$ 160 milhões. Atualmente, a concessionária transporta cerca de metade da demanda normal, diz a nota.
Medidas para cortar gastos
Outras medidas implementadas pela empresa para cortar gastos foram a renegociação de contratos de serviços e materiais, negociação de dívidas junto aos seus credores e a suspensão ou redução temporária dos salários e jornadas de 100% dos seus funcionários. Segundo a empresa, tendo como principal objetivo a manutenção dos empregos.
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