Pelas estimativas da Abifer, a crise que assombrou a indústria nos últimos anos, com quedas sucessivas de produção, está ficando para trás. A previsão é de crescimento na produção de vagões, passando de 1.672 em 2020 para 2.500 este ano. Entre 2019 e 2020 já houve aumento, mas o números foram baixos. O ano de 2019 foi o pior da última década, com 1.006 vagões, quantidade muito aquém das 5.616 unidades em 2011, recorde no período.
No pacote deste ano devem entrar a substituição de caixas de vagões da Vale e as unidades encomendadas pela Bracell (463 vagões, além de 21 locomotivas), para o transporte de celulose na malha da MRS, de Pederneiras a Santos. Quanto às locomotivas, o número poderá mais que dobrar, de 29 em 2020 para 61 em 2021.
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Já no segmento de passageiros, a produção deve continuar em baixa, segundo a Abifer, com 43 carros previstos em 2021. Sem demanda interna, as unidades estão sendo produzidas para exportação ao Chile pela Alstom. Em 2020, foram 72 unidades, todas fabricadas pela francesa para o Metrô de Santiago, capital chilena. A recuperação está prevista apenas para o segundo semestre de 2022, com os desdobramentos da concessão das linhas 8 e 9 da CPTM e a produção dos trens da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, esta última a cargo também da Alstom.
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