Vencedor da categoria 01 do 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU
Autor: Guilherme Ribeiro Bieler / Co-Autores: Anna Clara Fernandes e Fellipe Pimenta de Farias
No dia 13 de março, o governo estadual do Rio de Janeiro iniciou suas ações em reação à pandemia da Covid-19 com a publicação do Decreto Nº 46.970, com as primeiras medidas restritivas, como proibição da realização de eventos e atividades com a presença de público, suspensão de atividades de cinema e teatro e das aulas presenciais. A partir desse dia, começou a queda de demanda do MetrôRio, em função da redução da circulação de pessoas. Desta forma, convencionou-se a semana compreendida entre os dias 6 de março de 2020 (6ª feira) e 12 de março de 2020 (5ª feira) como “Semana Base” para comparação e identificação de impactos.
Com a rápida propagação da Covid-19 e novas medidas promulgadas pelo poder público, houve esvaziamento de ruas e espaços públicos a partir de 16 de março. Aulas e atividades de lazer foram suspensas, empresas migraram emergencialmente para o modelo de teletrabalho e compras passaram a ser feitas de forma remota. Restou a movimentação de quem não podia deixar de realizar suas atividades presencialmente, como trabalhadores de serviços essenciais.
O início do declínio da demanda foi no dia 13/03/2020, com 8% de queda em relação ao dia correspondente da Semana Base. No dia 25, a queda chegou a 87%, com apenas 121,1 mil passageiros, menor valor para um dia útil (desconsiderados dias enforcados) desde o início da concessão, em 1998.
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