Ferrovias de carga mantêm crescimento; sistemas de passageiros ainda sofrem com perdas
O primeiro semestre de 2021 foi de alta nas ferrovias de carga. No total, foram 241 milhões de toneladas úteis (TU) transportadas, o que resultou num crescimento de 10,9% na comparação com o que foi movimentado no mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano, foram 175 bilhões de TKU, evolução de 8,7%.
O destaque no semestre vai para a MRS, que apresentou alta de 24,6% em TU e 25,6% em TKU. Surpreendentemente, a Malha Oeste, que está em meio a um processo de relicitação a pedido da Rumo, ficou em segundo lugar em termos de crescimento de volume em TU, de janeiro a junho. Foram 20,9% de carga a mais transportada em toneladas úteis e 138,1% em TKU no período. Com exceção da Ferrovia Centro-Atlântica, Ferrovia Tereza Cristina e Ferroeste, todas as ferrovias apresentaram resultado positivo em seus acumulados do semestre.
A Rumo Malha Central entrou em junho deste ano no seu terceiro mês de operação comercial. O início do transporte na ferrovia se deu em março, entre São Simão (GO) e Estrela D’Oeste (SP). Em junho, a ANTT passou a computar em suas estatísticas a movimentação de carga desde Rio Verde (GO), onde foi inaugurado oficialmente pela Rumo um terminal de grãos e farelo.
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