Valor Econômico – Os cinco principais grupos de infraestrutura do país anunciaram nesta quinta-feira (08), em Brasília, investimentos de ao menos R$ 78,4 bilhões no período entre 2023 e 2026.
O montante representa projetos já contratados das empresas Rumo, CCR Rodovias, Ultracargo, Santos Brasil e EcoRodovias, que se uniram em um movimento batizado de MoveInfra.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A presidente do MoveInfra, Natália Marcassa, disse que o grupo pretende incrementar esse volume de investimentos com novos projetos, mas chamou a atenção para a necessidade de financiamento e segurança jurídica.
“O Brasil pode ser protagonista de uma agenda verde nos próximos anos, mas para isso uma reforma tributária será importante, assim como a manutenção da modernização trabalhista”, disse Marcassa.
Já presidente da Rumo, Beto Abreu, chamou a atenção para a importância de compromissos do governo com a responsabilidade fiscal, social e ambiental.
“Investimento em infraestrutura com custo de capital elevado e em longo prazo depende de taxas de juros mais palpáveis e isso está diretamente ligado à questão fiscal”, afirmou o executivo.
Sobre o modelo de investimentos que vai vigorar nos próximos anos, com maior ou menor participação do governo, Abreu avalia que o setor pretende investir, independentemente do formato a ser adotado.
“Os investimentos são necessários e iremos apoiá-los, independentemente do modelo”, afirmou o presidente da Rumo.
Seja o primeiro a comentar