Valor Econômico – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia hoje que a linha de crédito rural em dólar terá mais R$ 2 bilhões suplementares para atender a necessidade de demanda do setor. O anúncio acontece após o fim da Agrishow, maior feira de negócios da agropecuária, encerrada na semana passada. O protocolo de operações aos agentes financeiros será aberto no dia 16 deste mês.
O valor que será anunciado hoje se soma aos R$ 2 bilhões anteriormente previstos na linha, lançada em 17 de abril pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente do Banco, Aloizio Mercadante e que acabou em um dia.
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O Valor apurou inclusive que o anúncio seria feito na feira agropecuária, mas foi adiado em função do episódio envolvendo Fávaro. O ministro se sentiu desconvidado para a abertura da feira, no dia 1º de maio, que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o objetivo é afastar qualquer possibilidade de esgotamento de recursos na linha. “Ela é um dos instrumentos de que dispomos para fomentar uma agricultura cada vez mais inovadora, digital, de precisão, que reduza custos e riscos”, disse.
Para receber o crédito, o interessado deve possuir receitas em dólar ou atreladas à moeda americana, uma forma de minimizar riscos cambiais, de acordo com o BNDES. O custo final partirá de aproximadamente 7,59% ao ano, mais variação cambial. Os prazos totais vão de 25 a 120 meses, com prazo de carência de até 24 meses. Além da nova linha com taxa fixa em dólares, o BNDES Crédito Rural conta com outras três possibilidade de custos financeiros básicos na formação da taxa final para o financiamento: Taxa Selic, TLP (Taxa de longo prazo do BNDES) ou a Taxa Fixa do BNDES.
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