Metrô de SP apresenta nova máquina que moderniza manutenção e melhora experiência do passageiro

Da esq. para dir.: Roberto Meira, da Comexport; Göran Sjöström, da Plasser & Theurer; e Julio Castiglioni, presidente do Metrô SP
Da esq. para dir.: Roberto Meira, da Comexport; Göran Sjöström, da Plasser & Theurer; e Julio Castiglioni, presidente do Metrô SP

Metrô de SP – O Metrô de São Paulo apresentou, nesta terça-feira (11), uma nova máquina para agilizar os processos de manutenção de via, possibilitando o aumento da segurança e conforto dos passageiros. O equipamento, conhecido como socadora, promove a compressão de pedra britada, além do alinhamento e nivelamento dos trilhos por onde passam os trens.

A socadora, fabricada pela Plasser & Theurer e entregue pela Comexport, pesa 47 toneladas e é operada por somente dois técnicos. Ela tem capacidade para socar trechos de pedra britada sobre os dormentes a uma velocidade de 350m/h. A máquina consegue realizar o diagnóstico do trecho e realizar os ajustes necessários. Simultaneamente, ela nivela os trilhos no trecho afetado pelo desgaste da brita, ação que aumenta a segurança e o conforto na viagem dos passageiros. A precisão nos ajustes de alinhamento dos trilhos e nivelamento da brita é da ordem de 1 mm (um milímetro).

Melhorias na manutenção

A compra da socadora é uma das diversas ações do Metrô de SP para a melhoria de seus processos de manutenção, resultando em eficiência e melhor experiência ao passageiro.
Nesta máquina, que foi fabricada na cidade de Linz, na Áustria, o Metrô investiu R$ 37 milhões. Agora, a Companhia passa a contar com uma frota de 56 veículos de manutenção de via. Entre os veículos já em operação, o Metrô conta com trens esmerilhadores, tratores de manobras, veículos TV (Terra-Via, que podem se movimentar por trilhos ou por ruas, dependendo dos serviços programados), veículos para lavagem das paredes de túneis (usam água de reuso), veículos que fazem exame ultrassom dos trilhos, entre outros.
A máquina também poderá fazer serviços em quatro dos cinco pátios do Metrô (Jabaquara, Tamanduateí, Belém e Itaquera) e poderá servir para a prestação de serviços remunerados a outras operadoras de sistemas metroferroviários que tenham a bitola (espaço entre um trilho e outro) de 1,6m. Essa estratégia auxilia na obtenção de receitas não-tarifárias ao Metrô, fortalecendo sua arrecadação financeira.

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