Valor Econômico – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciaram nesta terça-feira um financiamento de R$ 10 bilhões do governo federal para obras de mobilidade no Estado paulista. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto.
“O Estado de São Paulo hoje lança mão de R$ 10 bilhões para construir e ampliar o metrô de São Paulo e construir trem de média velocidade até Campinas”, afirmou Rui Costa. “Governo federal dá as mãos a São Paulo para melhorar mobilidade urbana e reduzir os custos das pessoas”, completou.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
As duas obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vão ser financiadas por bancos públicos.
O governador de São Paulo lembrou que o financiamento do trem intercidades Campinas-SP é um projeto antigo. “Vamos ter o primeiro trem de média velocidade no Brasil. Isso estimula outras cidades a fazer o mesmo”, afirmou.
“Estamos estudando o trem Sorocaba-SP, daqui a pouco vou bater na porta do BNDES”, brincou o governador. Há, ainda, a intenção de incluir no PAC o projeto do Rodoanel. Conversas com o governo vão nesse sentido, disse. O evento foi realizado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Infraestrutura
O financiamento de R$ 56 bilhões dos bancos públicos a Estados e municípios para projetos de infraestrutura não está descolado da responsabilidade fiscal, destacou Rui Costa.
“Um país se desenvolve mantendo absoluto respeito ao equilíbrio fiscal e financeiro, mas isso não é antagônico aos investimentos que buscam qualidade de vida da população. Investimento em escolas e infraestrutura não é gasto financeiro, é reduzir o custo-Brasil”, defendeu o ministro durante evento no Planalto.
Ele disse, ainda, que o governo optou por financiar Estados e municípios dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) respeitando as “limitações de capacidade de empréstimo” dos bancos públicos.
Por fim, o ministro afirmou que os pessimistas apontavam alta do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 1%, mas que o país vai crescer 3%. “Se Banco central ajudar com redução mais acelerada da queda de juros, nós vamos melhorar a vida das pessoas [em 2024]”, disse Rui.
Seja o primeiro a comentar