G1 – Uma obra que começou há 13 anos prometida para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a conclusão da Linha 17-Ouro do Monotrilho do Metrô, na Zona Sul de São Paulo, teve a entrega adiada para junho de 2026. Foram ao menos nove paralisações.
As promessas foram feitas na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin, o atual vice-presidente da República. Desde então, se passaram três governadores pelo Palácio dos Bandeirantes.
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O primeiro trem que vai operar na linha chegou ao Brasil no fim de semana. O navio que trouxe a composição atracou no Porto de Santos, no litoral de São Pulo, no sábado, vindo da China. É o primeiro de um lote de 14 trens encomendados.
O SP2 esteve na obra e mostrou parte da estrutura. Uma das passarelas colocadas sobre a Avenida Jornalista Roberto Marinho está praticamente pronta, mas falta pouco da cobertura e do piso.
Na plataforma da estação Vereador José Diniz, a área tem cobertura e deve ser instalada a estrutura das portas de plataforma.
A obra foi retomada em outubro de 2023 e o gerente de implantação da linha afirma que o trabalho está no ritmo esperado.
“Em outras estações a gente ainda depende da conclusão de estruturas e coberturas metálicas, basicamente esse é o grosso das estações. A gente tem uma programação para as outras que corre ao longo do ano, se estendendo até o ano que vem, e a expectativa é que até o final do ano que vem toda instalação esteja concluída”, diz Roberto Torres, gerente de implantação da Linha 17 – Ouro.
A linha começou a ser construída em 2012. Era um projeto de R$ 3,2 bilhões e 18 estações, entre o Aeroporto de Congonhas, a Estação Jabaquara e a Estação São Paulo – Morumbi.
No entanto, ela encurtou e ficou mais cara. Atualmente, o trecho em obras vai ter oito paradas entre Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9, e deve custar R$ 6,1 bilhões.
Em nota, o Metrô disse que o custo da obra foi corrigido por causa de desapropriações e ampliações de vias públicas para construção de trechos da linha e do pátio de manutenção dos trens.
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