Uma megaoperação executada pela SuperVia no último fim de semana concluiu a revitalização de 50% da via férrea do pontilhão sobre a Avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio de Janeiro. Da noite do dia 26 do mês passado até a madrugada do dia 29, ininterruptamente, mais de 70 profissionais dedicaram-se à substituição de 250 dormentes e 240 metros de trilhos, além de outros materiais que compõem a via.
As intervenções aconteceram na linha 1, e já haviam sido realizadas também na linha 4, no início do ano. A revitalização total do pontilhão com a execução dos serviços nas linhas 2 e 3 será concluída até o fim de 2017.
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Antes de começar a revitalização da via férrea, foi feita uma preparação do terreno com a retirada temporária de equipamentos. Como cabos de sinalização e contratrilhos. Que reforçam a segurança da circulação sobre o pontilhão, e confecção de itens de segurança.
Além disso, foi necessária uma análise topográfica do local, cujo resultado orientou a fabricação de dormentes específicos para cada nível do terreno sobre o pontilhão. O trabalho seguiu com a retirada de trilhos e dormentes antigos por um guincho. Na sequência, uma equipe fez uma limpeza minuciosa de todo o local (conhecido como ‘tabuleiro’) para receber a nova linha férrea.
Na terceira etapa, foram instalados novos dormentes, trilhos, placas de apoio para fixação elástica. Por último, grampos que prendem as placas aos trilhos e aos dormentes. Em seguida, uma máquina nivelou e alinhou a via já revitalizada; e finalmente. Os equipamentos retirados previamente foram recolocados.
Circulação dos trens
Para a realização dos trabalhos, a circulação dos trens foi transferida para as demais linhas do pontilhão. Entre sexta e segunda-feira. Um trabalho em conjunto com a CET-Rio possibilitou que o tráfego de veículos permanecesse bloqueado e devidamente sinalizado em determinados trechos da Avenida Francisco Bicalho. Para garantir a segurança da população e das equipes da SuperVia. A estação de trem Praça da Bandeira também precisou permanecer fechada para embarque e desembarque.
– É um quebra-cabeça que montamos com cuidado, um planejamento delicado. Trata-se de uma substituição muito importante para a segurança do tráfego ferroviário, pois diminui a possibilidade de problemas operacionais. Gradativamente, estamos revitalizando os 270 quilômetros de linha férrea da SuperVia, para que a população fluminense seja servida por um meio de transporte moderno, ágil, confortável e seguro – explica o Diretor de Manutenção da SuperVia, Oberlam Calçada.
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