A Fibria, líder mundial na produção de celulose de
eucalipto, assinou ontem o termo de posse do terminal que arrendou no porto de
Santos (SP) para movimentar celulose, papel e carga geral. A empresa venceu o
leilão, realizado em dezembro de 2015, ao ofertar o maior lance de outorga – R$
115,047 milhões. Disputou a área com a concorrente Eldorado Brasil.
O investimento portuário está dentro da equação de
financiamento do Projeto Horizonte 2, o plano de expansão da produção da
empresa em Três Lagoas (MS).
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
O terminal santista já existe e a companhia investirá agora
R$ 160 milhões, em duas fases, para dotar a instalação de uma capacidade anual
de movimentação de quase 2 milhões de toneladas. A área total é de 33 mil
metros quadrados divididos em dois espaços, um com 20.900 metros quadrados e
outro com 12.100 metros quadrados. O prazo do arrendamento é de 25 anos,
renovável por igual prazo uma vez.
Segundo o diretor de logística da Fibria, Wellington
Giacomin, agora começa o processo de sondagem da área. A primeira etapa da obra
propriamente – que vai consumir R$ 100 milhões – deve ter início em novembro e
ficar pronta no último trimestre de 2017. “A expectativa é iniciar a
operação do terminal a partir do segundo semestre do ano que vem”, diz. A
segunda etapa depende do deslocamento, pelo governo, de uma linha férrea do
porto previsto para 2019.
Seja o primeiro a comentar