A capital paulista não tem um plano diretor de mobilidade urbana que norteie o crescimento da metrópole, diz Maurício Broinizi, coordenador executivo do Movimento Nossa São Paulo.
Há um plano de 2004 protocolado na Câmara, que depois sumiu do mapa. Ninguém sabe agora para onde a cidade está sendo planejada. Falava-se em corredores de ônibus para melhorar o transporte público. Depois a moda virou metrô e em seguida monotrilho. Hoje ninguém sabe qual é a prioridade.
Especialistas em transporte defendem a necessidade do plano. Só assim seria obtido um impacto de médio prazo; tanto na poluição como na qualidade de transporte público. A Prefeitura lançou vários planos de transporte e pouco foi implementado.
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A cada quilômetro de metrô a ser construído ou reformado até a Copa de 2014, 2.780 novos carros estarão nas ruas. O governo estadual planeja chegar antes do início do mundial com 420 quilômetros de linhas metroferroviárias, um investimento de R$ 23 bilhões que inclui ações na Baixada Santista e em Campinas.
Enquanto isso, a frota cresce. O primeiro semestre deste ano teve recorde de vendas automotivas: 1.579.712 automóveis e caminhões, alta de 9% ante o mesmo período de 2009. No mês passado foram 262.775 novos veículos nas ruas.
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