“Investir nas ferrovias do nordeste é essencial para reduzir a desigualdade social no país” – com essa frase a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, ressaltou a importância das obras ferroviárias dentro do PAC 2 do Governo Federal. Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (30/01), em São Paulo, Miriam afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento tem como prioridade os grandes eixos de transporte do Brasil, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas.
De acordo com a ministra, entre os investimentos previstos para o setor ferroviário no PAC 2 (que destina R$ 110 bilhões para infraestrutura de transportes), estão a extensão da Ferrovia Norte-Sul, com o trecho Sul, que seguirá até São Paulo; a continuidade das obras da Ferrovia de Integração Oeste-leste (Fiol), na Bahia; a continuidade das obras da ferrovia Transnordestina e o término do projeto executivo da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). “Infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento do país”, afirmou.
Miriam também explicou que uma das bases do PAC é conjugar investimentos públicos com particulares – como já acontece em alguns estados, a exemplo de São Paulo, que tem licitado obras metroferroviárias em formato de parceria público-privada. “O governo está trabalhando para criar melhores condições para que o setor privado possa fazer os investimentos que o país precisa”, destacou.
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Já com relação ao transporte de passageiros, a ministra do Planejamento afirmou que o Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo continua sendo uma das principais obras de transporte do Governo, e que os investimentos estão todos articulados com o desenvolvimento de outros setores logísticos. “Não podemos, por exemplo, pensar em um aeroporto do tamanho de Viracopos sem uma alternativa de transporte sobre trilhos. E aí o TAV vem casar perfeitamente com essa expansão que prevemos para o setor aeroportuário”.
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