Siderúrgica no ES depende de ferrovia

A implantação de uma usina siderúrgica em Ubu, no município de Anchieta, está totalmente condicionada à construção de um porto e uma ferrovia. É impraticável desenvolver qualquer projeto para produzir aço na região separado desses dois modais logísticos. A constatação foi comunicada ao prefeito da cidade, Edval Petri, durante reunião no Rio de Janeiro, terça-feira, que reuniu o diretor de ferrosos da Vale, José Carlos Martins, o diretor do departamento de siderurgia, Aristides Corbellini, Petri e técnicos do departamento de siderurgia da Vale.


A construção de uma siderúrgica em Ubu foi anunciada pela Vale no dia 30 de julho durante apresentação dos resultados da empresa no segundo trimestre do ano. O projeto indica que a empresa entrará em operação em 2014 e terá capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de aço.


A viabilidade de uma planta industrial desse tipo em Ubu depende, segundo a própria Vale, de um porto e uma ferrovia. O projeto da Ferrovia Litorânea Sul já está pronto, incluindo o licenciamento ambiental. As obras não começaram até agora, no entanto, porque a empresa esperava a viabilização da siderúrgica, uma vez que a ferrovia não seria viável, também, sem a unidade para produção de aço. Já no caso do porto, a empresa, segundo informações do prefeito de Anchieta, ainda não decidiu se ampliará o atual porto da Samarco ou se construirá um novo. A Vale tem 50% do controle da Samarco. Os outros 50% são da Anglo-australiana BHP Biliton.


Nos dois casos, será preciso construir um tipo de passarela de cerca de um quilômetro para não prejudicar a região. Antes de o primeiro projeto de siderúrgica ser recusado pelos órgãos ambientais do Estado na região, a Vale pretendia construir um porto de águas profundas não só para exportar aço e importar carvão (matéria-prima para produção de aço), mas também para movimentação de carga geral.


Apresentação – No dia 1º de setembro, diretores da Vale apresentarão o projeto da Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU) para o prefeito de Anchieta e para a comunidade do município. No dia 2, os dados serão conhecidos pelo governador Paulo Hartung e pelos responsáveis pela área do meio ambiente.


Hartung disse ontem que o projeto só será autorizado se tiver condições de ser implantado na região. “Vamos deixar para os municípios decidirem se querem os projetos. As cidades é que devem se comprometer com seu desenvolvimento sustentável”, afirmou Hartung sobre a CSU.


O que vem por aí – Apresentação: no dia 1º de setembro, diretores da Vale apresentarão para a comunidade de Anchieta o projeto da Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU). A pedido do prefeito Edval Petri, os projetos da usina, do porto e da ferrovia serão discutidos com a população, assim como os impactos econômicos e sociais provocados por eles no município.


Licenciamento: no dia 2 de setembro os projetos serão apresentados ao governo do Estado e aos órgãos ambientais. O licenciamento da usina poderá durar nove meses, na avaliação do governador Paulo Hartung. Os órgãos ambientais já fizeram a Avaliação Ambiental Estratégia (AAE) de toda a região.


Avaliação – A avaliação da região, feita para o projeto da Vale com a chinesa Baosteel (CSV), mostrou que Ubu não seria local indicado para uma siderúrgica devido ao excesso de partículas em suspensão no ar e pela falta de água para atender às necessidades.


Poluição – A Vale afirmou ao prefeito de Anchieta que a suspensão de partículas será resolvida com a adoção, por parte da Samarco, de uma série de medidas, a partir deste ano, que envolvem investimentos de R$ 150 milhões.


Água – A questão da água é mais complexa, mas a Vale pretende resolver com a utilização de água do mar para o resfriamento dos equipamentos da usina e o uso da água, depois de tratada, que vem pelo mineroduto desde as minas de ferro em Minas Gerais. A empresa tem planos de reutilizar a água doce em quase 95%, isto é, o produto praticamente recircula dentro da usina sem que haja necessidade de captação de mais água de fora.

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Fonte: A Gazeta

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