Transnordestina não ficará pronta no prazo

A ferrovia Nova Transnordestina não deverá ficar pronta em 2010, como previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o consultor em logística e conselheiro do Grupo de Estudos da Logística em Pernambuco (Gelpe), Marcílio Cunha, a obra deve atrasar mais de um ano.


Segundo ele, a dificuldade nos processos de licitação e o período de chuvas estão atrasando o projeto. “Os primeiros 110 quilômetros iniciados, no trecho que liga Salgueiro, em Pernambuco, a Missão Velha, no Ceará, já era para estar concluído”, diz.


Cunha acrescenta que não há como dimensionar o quanto o Nordeste deixará de ganhar neste período por causa do atraso. “A Transnordestina é de fundamental importância, é um projeto da época do Império. Estamos há bastante tempo na expectativa de ter o projeto implementado para acionar um modal importante, que é o ferroviário, para baratear os custos de produção no país”, afirma.


Ele elogia a atenção dispensada pelo governo para a obra, mas diz que, mesmo com boa vontade, os entraves impedem a execução, o que compromete o desenvolvimento do país. “Estamos em um crescimento bastante acelerado, e a infra-estrutura fica sempre a desejar. Essa é uma área de importância vital em termos de resultados, as vistas estão todas para esse projeto”.


De acordo com o consultor, não se pode falar em logística sem ter a maioria dos modais em pleno funcionamento. Hoje, no Nordeste, toda a estrutura de movimentação está baseada no transporte rodoviário. Além de facilitar a exportação, ele avalia que a nova ferrovia vai melhorar o fluxo de fertilizantes e combustíveis para o interior do país.


“Temos portos importantes em termos logísticos que dependem tanto da rodovia quanto da ferrovia. E a ferrovia, em termos de custos operacionais, chega a custar até 50% do valor do frete rodoviário. Isso representa um diferencial de custo bastante elevado, principalmente para transporte de commodities”.


Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco Maurício Pina, o principal entrave da Transnordestina é a sua composição financeira, composta por recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste e de recursos privados.


Segundo Pina, a obra terá um grande impacto no desenvolvimento da Região Nordeste e deverá diminuir os custos de produção no Brasil. “Principalmente pela oportunidade de quebrar o ciclo vicioso: não tem infra-estrutura porque não tinha carga, aí não tinha carga porque não tinha infra-estrutura. Como a ferrovia vai ter condições de transportar até 30 milhões de toneladas, estima-se que ela vai possibilitar o escoamento da produção da região: soja, milho, biodiesel, frutas, álcool e também produção de minérios”, afirma.

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Fonte: Agência Brasil

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