Usuários poderão se manifestar sobre VLT

Ao longo das próximas semanas, a população mogiana que mora em Distritos e utiliza diária ou esporadicamente os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) terá a chance de se familiarizar melhor com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), a proposta do Governo do Estado para o transporte férreo da Cidade. Na sequência, por meio das associações de Bairro, ela poderá se manifestar contra ou a favor do novo sistema, definindo, por fim, qual é a vontade do Município.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, Adalberto de Andrade, que lidera a iniciativa, o objetivo é dar um direcionamento à alegação do secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, que esteve em Mogi no último dia 26 e assegurou que os trens de subúrbios não serão substituídos pelo VLT se a população for contra. “Vamos atender a fala do secretário, de que se a Cidade não quiser o VLT eles não vão implantar. Isso também para ficar clara não a minha vontade, e sim a da comunidade”.


Antes de colher as assinaturas dos mogianos, Andrade detalha que pretende fazer uma apresentação, mostrando todos os aspectos do VLT. Munido de um dossiê que já reúne 350 páginas e uma apresentação nas quais constam fotos de Municípios no Exterior onde o sistema está implantado, o presidente da entidade tem como meta levantar toda a história a respeito do “bondinho” proposto pelo Governo, bem como lembrar da promessa de 14 anos de trazer o Expresso Leste até a Cidade. Duas das muitas questões que ele abordará serão verba e agilidade.


“O Estado disse que tem R$ 400 milhões para trazer o VLT. Se eles têm o dinheiro, por que não investir na malha existente? Por que trazer o VLT, que vai requerer a reconstrução de tudo o que já existe? O que eu acredito que a população quer é a diminuição do tempo de percurso casa-trabalho, como foi feito em São Paulo com o metrô. Mas no Alto Tietê se colocarem o VLT, que terá 11 paradas e rodará a 35 quilômetros por hora, quanto tempo vai se gastar entre Mogi e São Paulo? Tudo isso precisa ser discutido e por isso que eu vou até os Distritos”, indaga.


Abrindo ainda mais a discussão, Andrade volta a questionar porque o governo petista de Suzano conseguirá o Expresso Leste, e o de Mogi, que é o mesmo do governo estadual, receberá o VLT. “Se o governo vai mudar a política depois de 14 anos prometendo o Expresso Leste, que explique por que Mogi, com todos os problemas sociais que tem em torno da linha, foi escolhida. Os argumentos que eles usaram para nós é que os muros são feios. Os muros entre Estudantes e Suzano são feios mesmo, mas de Suzano até São Paulo por um acaso são diferentes? E tem ainda um outro detalhe: quem garante que dessa vez eles vão cumprir o que estão prometendo?”.


O representante dos ferroviários lembra ainda a questão das sete passagens de nível que cortam o Município, e não serão transpostas segundo o projeto do VLT. Ele diz que aguarda uma próxima audiência pública, onde possa expor todos os seus pontos de vista sobre o tema e entregar o abaixo-assinado. Hoje, de acordo com Andrade, deve começar a ser elaborado o cronograma das visitas que ele fará aos Distritos e locais afastados da área central, tais como Jundiapeba, Braz Cubas e César de Souza.

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Fonte: O Diário de Mogi

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