Pane dura 5 horas e metrô bloqueia catracas

Os passageiros da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) do Metrô de São Paulo precisaram de muita paciência ontem. Um problema mecânico entre as Estações Santa Cruz e Praça da Árvore, na zona sul, afetou o embarque dos passageiros por quase cinco horas. Às 9h40, foi detectada uma falha na barra que transmite energia elétrica para os trens no sentido Jabaquara. “Por causa do dano em 100 metros da barra, os trens no trecho afetado não funcionaram”, disse o diretor de Operação do Metrô, Conrado Grava Souza. Em seguida, os vagões circularam com velocidade reduzida. O intervalo entre uma composição e outra ficou maior que 10 minutos, o que deixou as plataformas lotadas. O normal são 4 minutos entre um trem e outro.


A companhia não fez um balanço do número de pessoas prejudicados, mas 1,2 milhão de passageiros utilizam essa linha todos os dias. No momento da pane, somente duas composições ficaram presas no túnel de cerca de 1,5 quilômetro entre as Estações Santa Cruz e Praça Árvore. Segundo Grava, os passageiros desceram e caminharam por um acesso de emergência para chegar às estações.


O problema prejudicou o andamento dos trens nas 22 estações da Linha Azul. Apesar de o diretor ter garantido que as Linhas 2-Verde e 3-Vermelha não foram afetadas, os passageiros afirmaram que a pane prejudicou todo o sistema. Até que o problema na Linha 1 fosse resolvido, o Metrô adotou uma estratégia alternativa. O trecho entre as Estações Ana Rosa e Jabaquara operou com apenas três composições, com intervalo de mais de 10 minutos.


Por volta das 10 horas, a aposentada Bianca Duarte, de 60 anos, disse que demorou quase uma hora para embarcar na Estação Vila Mariana. Ela precisava ir à Estação São Bento. “Não deixaram a gente entrar no trem. Foi muito ruim.”


Já os trens que saíam do Tucuruvi paravam na Estação Ana Rosa. Ali, os passageiros eram obrigados a desembarcar e a composição voltava. As pessoas precisavam esperar nas plataformas a chegada de um novo trem que seguisse até o Jabaquara. As catracas foram fechadas. O acesso à estação só era liberado depois que um trem parava na plataforma.


Todos os passageiros da Linha Azul foram comunicados da falha por meio do sistema de som. Uma equipe de manutenção do Metrô foi deslocada para trocar os isoladores de energia. O conserto terminou às 14h31, quase cinco horas depois do início do problema.


Manutenção


O diretor de Operações do Metrô não soube dizer o que causou o problema de ontem, mas garantiu que não foi provocado por falta de manutenção. Grava disse ainda que será aberta uma sindicância para apurar o caso.


Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Wagner Gomes, o problema foi causado, sim, por falta de manutenção. “Já denunciamos várias vezes que os investimentos no sistema têm diminuído a cada ano.”


Segundo Gomes, a deficiência pode ser constatada pelas falhas ocorridas recentemente. “Contando com o de hoje (ontem), o Metrô teve problemas três vezes desde meados de dezembro.”

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Fonte: O Estado de São Paulo

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