As obras de expansão da Linha 1 do metrô — da estação Cantagalo, em Copacabana, até a Praça General Osório, em Ipanema — deverão ficar para 2007. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ontem que, como o estado não assinou o contrato de financiamento de R$ 306 milhões até ontem, os recursos não poderão mais ser liberados este ano por causa da legislação eleitoral.
Segundo o banco, o entrave para a assinatura do contrato é o fato de o estado não ter conseguido certidões negativas de débito no Tesouro Nacional, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que esta era a única pendência. O pedido de empréstimo para a obra foi aprovado pela diretoria do banco.
A Rio Trilhos alega que não se trata de um novo projeto, mas de continuação de uma obra já licitada e, por isso, o calendário eleitoral não seria um impedimento. O banco, porém, sustenta que o estado não poderia contrair uma nova dívida em período eleitoral.
Desde anteontem, devido à lei 4.381 promulgada pela Câmara de Vereadores, é obrigatória a construção de banheiros em estações de metrô e trem. Dionísio Lins (PP), autor do projeto que deu origem à lei, vai autuar o metrô, na próxima segunda-feira, para o cumprimento imediato da legislação. Os sanitários deverão ficar abertos ao público e precisarão ter mobiliário específico para uso de crianças e idosos. Segundo a concessionária Metrô Rio, a construção dos banheiros cabe ao estado.
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