Metrô CPTM – O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), autorizou o início do projeto para a construção da nova estação de Rio Grande da Serra, na Linha 10-Turquesa da CPTM. Desde 2006 há expectativa para uma substituição da precária estrutura que existe no local.
De acordo com o governo do estado, o prazo para elaboração do projeto é de seis meses e a licitação para as obras civis deve ser lançada até o fim do ano. Existem promessas há cerca de 16 anos sobre a reestruturação da estação, localizada à leste de passagem de nível do município, o que causa transtorno aos moradores por conta da espera pela passagem das composições de passageiros e carga.
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Neste novo anúncio, feito por Garcia durante passagem por Ribeirão Pires no sábado (9), o governo informou que a nova estação ferroviária, que fará integração com o Terminal Rodoviário Municipal, terá o projeto executivo doado pela empresa MRS Logística e contará com recursos da CPTM para a construção.
Entre as melhorias prometidas estão maior “mobilidade e conforto”, com elevadores, sanitários acessíveis e rota tátil. Também está previsto a construção de salas técnicas e operacionais, sanitários públicos, implantação de escadas rolantes e áreas para exploração comercial.
O governo ainda disse que, na reconstrução, a estação existente de alguma forma será mantida “em razão da sua importância e referência cultural e histórica”.
‘Novela’ sobre a nova estação
Em 2006, o governo do estado já havia anunciado a construção de uma nova estação, antes da passagem de nível, num local denominado “Campo da Ferrovia”. O projeto básico e executivo de Rio Grande da Serra e também Mauá foi contratado pela CPTM em 2012 junto ao Consórcio SETEC Hidrobrasileira/EBEI por R$ 4,1 milhões e deveria ter sido concluído em 15 meses.
Em 2013, o então prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), confirmou que a licitação para construção da nova estação seria publicada em agosto daquele ano e as obras teriam início em 2014, mas nada disso ocorreu. Em vez de obras, em julho de 2014, a CPTM prorrogou o prazo de execução dos projetos em seis meses, mas não se sabe até que ponto eles evoluíram. Em setembro de 2020, a CPTM rescindiu contrato com o consórcio não sem se comprometer a quitar integralmente o valor devolvido.
Em 2021, o então vice-governador, Rodrigo Garcia, voltou a tirar o projeto da gaveta. Além disso, uma parte da requalificação da região começou a ser feita em 2020, em obra é bancada pela prefeitura de Rio Grande da Serra.
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