Empregos nos trilhos

Mais de 13 mil novos empregos diretos — quase três mil a cada ano — serão criados até 2010 no setor ferroviário brasileiro. A informação é de Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). Segundo Villaça, o total de investimentos nessa indústria nos próximos cinco anos é calculado em R$ 7,2 bilhões, sendo R$ 88 milhões destinados à capacitação de pessoal.

— As vagas são principalmente para maquinistas e auxiliares, técnicos de ferrovia, mecânicos e eletricistas, e também há oportunidades para engenheiros, economistas, administradores, advogados e profissionais de RH — diz o diretor da ANTF, destacando que os empregos estão concentrados no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país.

A revitalização do setor ferroviário teve início há dois anos, com um plano de incentivos do governo para permitir o escoamento da produção agrícola, reduzir o custo do transporte e ajudar a desafogar o tráfego nas rodovias. Outra causa: os recordes de produção de grãos que estão sendo batidos, aumentando a demanda pelo transporte ferroviário, o mais viável para grandes volumes de carga por grandes distâncias.

Entre as empresas que estão fazendo grandes investimentos está a MRS Logística, que atende aos estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. No primeiro semestre, já foram aplicados R$ 150 milhões e, até o fim do ano, serão empregados mais R$ 450 milhões. A empresa firmou, no mês passado, um contrato com a Votorantim Metais (VM) para o transporte de 600 mil toneladas ao mês, por dez anos, de produtos de São Paulo até a usina siderúrgica de Barra Mansa, no Rio. Mas esbarra na falta de profissionais:

— As empresas estão tendo que concentrar esforços em formar pessoal. Criamos a Academia MRS, com três escolas: a de maquinistas, em parceria com o Senai; a de tecnologia ferroviária, em parceria com o Instituto Militar de Engenharia (IME), para preparar engenheiros, e a de gerência — conta Félix Lopez Cid, superintendente de RH da MRS.

A seguir, outras informações sobre esse mercado:

BANCO DE VAGAS: O Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) tem um banco de vagas no www.simefre.org.br. Também no site da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), link “Associadas”, é possível conhecer fabricantes e operadoras do setor e encaminhar currículo: www.abifer.org.br.

SALÁRIOS: Para os cargos de nível médio (maquinistas, técnicos de ferrovia, mecânicos e eletricistas), a remuneração gira em torno de R$ 1,5 mil. Já engenheiros (ferroviários, mecânicos, elétricos e civis) e profissionais de nível superior das áreas de suporte à indústria têm salários que variam entre R$ 4 mil e R$ 8 mil.

PEQUENAS EMPRESAS: O programa Rio Ferroviário, do Sebrae-RJ (www.sebraerj.com.br) e da Secretaria estadual de Desenvolvimento, está capacitando pequenos fornecedores do setor, para que se tornem mais competitivos.

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Fonte: O Globo

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