Produção deve crescer ao nível de 2004

Baseado na projeção do crescimento do PIB brasileiro, entre 3% e 3,5%, e na expectativa da colheita de grãos para 123 milhões de toneladas nesta safra, o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) estima que a produção de implementos rodoviários nesse ano retornará ao patamar de 38 mil unidades fabricadas em 2004, que corresponderá a um incremento de 7% sobre as 35 mil produzidas ao longo de 2005. Desse total, 32,5 unidades devem ficar no mercado interno, e as restantes 5,5 mil irão atender a demanda externa.

O setor deve movimentar esse ano, ainda de acordo com o Simefre, cerca de R$ 2,5 bilhões, permanecendo os preços finais praticamente estáveis em relação a 2005. No ano passado não houve repasses de custos, informa o vice-presidente da entidade, Rogério Luiz Ragazzon. “Em 2004 os preços subiram muito por causa da aceleração dos reajustes do aço, mas no ano passado já não teve resíduo”, informa.

A Randon Implementos, de Caxias do Sul (RS) que no ano passado produziu 36% dos aproximadamente 30 mil reboques e semi-reboques destinados ao mercado interno e 90% das cerca de cinco mil unidades exportadas, também espera nesse ano retornar aos níveis de 2004, conforme projeções do diretor corporativo e de operações Erino Tonon. “No ano passado, todos perderam mercado. A Randon perdeu mercado em quantidade, mas faturou mais vendendo produtos com maior valor agregado. Os números ainda não estão totalmente fechados, mas já é possível dizer que eles foram bons”, adianta o diretor corporativo.

Vagões compensaram

A Randon Implementos compensou o recuo do mercado rodoviário com a produção de vagões ferroviários. Foram 500 unidades ano passado. Para esse ano a previsão é mais do que dobrar a quantidade. “Já temos pedidos em carteira até a metade do ano”, informa Erino Tonon.

A empresa A. Guerra S.A., também de Caxias do Sul, produziu em 2004 um total de 11,9 mil unidades. No ano passado caiu para aproximadamente oito mil unidades. “Fechamos o ano de 2004 com receitas totais de R$ 366 milhões e havíamos planejado encerrar 2005 com algo próximo a R$ 400 milhões. As vendas no último trimestre, no entanto, puxaram tudo para baixo. Devemos fechar 2005 com R$ 320 milhões e no vermelho”, diz o diretor administrativo financeiro, Mauro Guerra. Os R$ 400 milhões estão de volta no planejamento estratégico de 2006. “Vamos trabalhar forte na área de exportação”, admite o empresário.

A queda de volume na safra passada de grãos, estimada inicialmente em 130 milhões de toneladas, para apenas 112 milhões de toneladas, contribuiu fortemente para puxar a retração na produção, principalmente, de graneleiros. Para esse ano, o governo prevê que alcançará 123 milhões de toneladas de grãos. Segmentos como o de álcool, cítricos, cana, celulose e algodão, que já foram bem o ano passado (o Simefre ainda não consolidado os números por tipo de produto) tende a repetir bom desempenho nesse ano.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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