Até a semana passada, dos R$ 969 milhões em investimentos do Metrô embutidos no Orçamento do Estado em 2006, só 26% estavam empenhados. Na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), dos R$ 141 milhões, apenas 24%. Algumas obras também sofreram atrasos, mas ambas as empresas negam que a demora tenha relação com a redução dos custos.
Dentre os projetos do transporte coletivo, a promessa do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e de seu sucessor, Cláudio Lembo (PFL), era que a estação Alto do Ipiranga, a última do prolongamento da linha 2-verde (Paulista) do Metrô paulista, ficaria pronta no segundo semestre de 2006 -previsão que foi repetida até a metade do ano. Hoje, no entanto, a expectativa é que ela termine só em março de 2007.
A versão oficial é que esse adiamento foi motivado pela complexidade das obras nessa estação e do trâmite para obter os recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
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A modernização e a ampliação da rede de trens também tiveram seu ritmo de obras reduzido. A extensão da linha C da CPTM até Grajaú e a recapacitação da linha F -cada uma terá três novas estações- só será concluída no ano que vem, e não mais neste. Apenas 26% e 9%, respectivamente, do custo total delas foram desembolsados até agosto.
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