A expansão do metrô da cidade de São Paulo será realizada por meio de uma Parceira Público-Privada (PPP). A linha 4 do metrô paulistano foi concedido à Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que deverá administrar a rota por 30 anos. A CCR deverá investir na compra de material rodante e todo o sistema de controle da linha. A construção do trecho ficará a cargo do governo de São Paulo, que deverá aportar R$ 75 milhões.
A primeira fase, que deverá ser finalizada em dois anos, terá 12,8 quilômetros de túneis e exige investimentos de R$ 3,3 bilhões. A concessão do trecho, que liga a Estação Luz à Vila Sônia, vai beneficiar mais de 250 mil pessoas por dia.
Neste ano, o governo do estado fechou contrato com a Alstom Transportes, subsidiária brasileira da francesa Alstom, para o fornecimento de 56 carros para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O negócio foi de R$ 220 milhões e as primeiras unidades serão entregues no próximo ano. Além da fabricação da parte mecânica, a Alstom fornecerá o equipamento de tração que terá grande parte de seus componentes produzidos localmente, e será responsável pela integração dos diversos componentes dos trens da CPTM.
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Minas
Belo Horizonte possui apenas uma linha de metrô com 28,2 quilômetros. Ligando 19 estações, esta linha de superfície é utilizada por 145 mil pessoas por dia, mas sem passar pelo hipercentro. Com 25 trens, sendo 18 deles estão em operação, a linha liga a região oeste à norte.
O superintendente da CBTU de Belo Horizonte, João Ernani Antunes Costa, considera que poderia ser mais desenvolvido se o poder local o assumisse. Fica mais fácil se regionalizar, afinal, as pessoas aqui estão mais perto e sabem das necessidades. O pensamento da União é mais macro e diversificado, raclama.
Costa afirma que um projetos está sendo elaborado para que duas novas linhas sejam abertas em Belo Horizonte, sendo uma subterrânea. Ele afirma que os ramais demandam aportes de US$ 1,5 bilhão.
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