O prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PDT), afastou toda a diretoria da Companhia de Transportes de Salvador (CTS), empresa que administra as obras do metrô na cidade. A ação é uma resposta à determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de reter 20,9% dos pagamentos futuros da obra – cerca de R$ 20 milhões – após a descoberta de indícios de irregularidades graves nos contratos de construção.
Na decisão do TCU, baseada no relatório Levantamento de Auditoria nas Obras de Construção do Metrô de Salvador, assinado pelo ministro Augusto Sherman Cavalcanti, também está previsto que os responsáveis encaminhem ao tribunal, em até 45 dias, a cópia integral dos projetos relativos a todas as obras e serviços previstos na construção do metrô.
Segundo a assessoria da Prefeitura, a decisão de Carneiro de afastar a diretoria da CTS tem a finalidade de permitir que a administração municipal apure os fatos com isenção. Apesar de os contratos sob investigação terem sido firmados em 1999, durante a administração anterior, a Prefeitura está comprometida em resolver os problemas o mais rapidamente possível para as obras não serem adiadas, afirma o secretário de Comunicação Social de Salvador, Jair Mendonça. Amanhã, o prefeito deve anunciar os interventores que vão dar prosseguimento às obras e ajudar nas investigações.
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