O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, determinou nesta quinta-feira (21) que policiais ferroviários reforcem o policiamento das estações de trem da cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria estadual de Transportes, cerca de 291 agentes ficarão posicionados nas estações mais movimentadas e, principalmente, no entorno do Estádio João Havelange, no Engenho de Dentro, no subúrbio. Parte deles também vai atuar na linha do bondinho de Santa Teresa, no Centro, para garantir a segurança dos turistas que quiserem visitar o meio de transporte mais antigo da cidade.
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O secretário afirmou que a intenção é reforçar a segurança do público que utilizará o trem como meio de transporte para se deslocar aos locais de competições.
“Os policiais ferroviários estão recebendo um treinamento especial para lidar com multidões. Depois do Pan, o grupo será reintegrado a CBTU, Companhia Brasileira de Transporte Urbano, que pertence à União, mas continuará a serviço do governo do estado”, garantiu Julio Lopes.
Dos 291 policiais ferroviários federais, 158 estão lotados na Central, Companhia Estadual de Transportes e Logística ligada à Secretaria de Transportes. O restante da tropa faz parte do grupo que foi exonerado durante o governo Marcelo Alencar, em 1996. Todos eles, após os jogos, serão reintegrados aos quadros da CBTU.
Na quarta-feira (20), o comitê organizador dos Jogos Pan-americanos (Co-Rio) apresentou o Centro Principal de Operações, por meio do qual serão controladas todas as atividades relativas aos jogos.
A central de monitoramento vai identificar e propor soluções para todo o tipo de imprevisto que possa surgir durante as competições. Desde a mais simples, como engarrafamento a caminho do estádio, aos mais complexos, como ameaças de bomba nos locais de competição.
Esta é a primeira vez que se monta uma central de operações (MOC, sigla em inglês), para um Pan-americano. O serviço, segundo o presidente do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, é inédito no Brasil.
Desde terça-feira (19), 75 pessoas divididas em três turnos trabalharam no MOC, simulando situações de crise. A simulação terminou na tarde de quarta-feira (20). Os responsáveis escolheram os dias 21 e 22 de julho, o fim de semana do meio do Pan, para simular 750 situações diversas ocorridas
“Estes dias foram escolhidos por serem os que concentram o maior número de atletas durante os jogos. É quando as primeiras modalidades estão terminando e outras começando a competição”, explicou Nuzman.
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