O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, José Luís Portella, afirmou nesta sexta-feira (3), segundo dia da greve do Metrô, que só aceita negociar a principal reivindicação dos metroviários se eles restabelecerem 85% dos serviços, conforme decisão da Justiça do Trabalho.
Portella e o presidente do Sindicato do Metroviários, Flávio Godoy, tiveram uma discussão ao vivo na edição desta manhã do Bom Dia Brasil.
Os empregados exigem negociar a questão da proporcionalidade na concessão do Plano de Participação nos Lucros e Resultado (PLR). Godoy quer que todas as categorias de metroviários recebam o mesmo índice da proporcionalidade do PLR, sem levar em conta o índice de produtividade.
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“Nós fizemos nesta madrugada três propostas para a Companhia do Metrô e para a Secretaria de Transportes Metropolitanos. Nenhuma foi aceita, porque continua o impasse na discussão do pagamento da distribuição da participação proporcional aos salários. Somos contra a proporcionalidade”, afirmou o sindicalista.
Portella afirma que a proporcionalidade é oferecida dependendo da produtividade de cada setor, mas diz que só aceita discutir se a determinação judicial for cumprida. “Aceito negociar proporcionalidade desde que eles cumpram o que a juíza determinou e restabeleçam 85% da frota na Linha 1 (Azul), na Linha 2 (Verde), na Linha 3 (Vermelha) e na Linha 5 (Lilás). Eles cumprindo a determinação judicial, passando a respeitar a lei, eu aceito negociar a proporcionalidade.”
Godoy disse que não é possível cumprir a exigência do secretário ainda nesta sexta (3). “Hoje eu não tenho e não posso me comprometer a colocar 85% porque eu não tenho numero de funcionário suficiente pra colocar. O meu compromisso é de antecipar a assembléia.”
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