Chineses têm interesse na Transcontinental

Recém-chegado de uma missão oficial brasileira na China, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) anunciou nesta quinta-feira (4) que os chineses demonstraram grande interesse pelo projeto da Ferrovia Transcontinental, que ligaria o norte do Rio de Janeiro ao Acre, passando por Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Essa ferrovia, conforme Raupp, é capaz de aprimorar a logística de transporte no país, desafogrando o tráfego de caminhões em muitas estradas brasileiras. Além disso, colocaria os produtos brasileiros mais próximos das grandes rotas marítimas (Pacífico e Atlântico) e contribuiria para a integração sul-americana.


O interesse chinês, de acordo com o senador, decorre das proximidades do traçado da ferrovia às áreas produtoras de commodities agrícolas e minério de ferro – “e a China é hoje o grande importador mundial desses produtos brasileiros”. O país asiático, assinalou Raupp, dispõe de recursos financeiros e tecnológicos mais que suficientes para realizar o projeto em associação com o Brasil.


– Havendo interesse e boa vontade de ambas as partes, creio existir possibilidades reais de um acordo em curto prazo. Essa é também a opinião do diretor da Agência Nacional de Transporte Terrestre, Bernardo Figueiredo. O projeto dessa ferrovia já está sendo executado e vejo com muito entusiasmo a concretização desse negócio entre Brasil e China ainda este ano – declarou.


Opção


Raupp disse que não há país desenvolvido que não tenha sistema ferroviário extenso e eficiente. Por meio dos trilhos, acrescentou, é possível deslocar enormes cargas a um custo relativamente baixo. No consumo de combustível, observou, “as estradas de ferro têm o triplo da eficiência energética do transporte rodoviário”.


A China, relatou o senador, está modernizando suas ferrovias, e os trens de carga já andam a velocidade de 200 quilômetros por hora. No Brasil, cuja malha ferroviária encolheu de 30 mil quilômetros para 10 mil, acrescentou, os trens de carga andam a 40 quilômetros por hora.


– Infelizmente, no Brasil há uma hipertrofia do sistema rodoviário, com repercussões negativas para o desenvolvimento de outros modais. A falta investimentos perdurou por muitos anos, conduzindo nossa malha ferroviária à obsolescência – lamentou.

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