FI-FGTS compra 30% da Odebrecht Transport

Depois de entrar em negócios da Odebrecht dos ramos de terminais portuários, energia e saneamento, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) comprou uma fatia de 30% na Odebrecht Transport Participações (OTPP), que atua em transporte e logística. O valor da transação não foi divulgado.


Com a entrada do fundo na OTPP, a participação da Odebrecht na empresa foi reduzida de 100% para 70%. Um acordo de acionistas foi assinado e confere ao FI-FGTS poder de veto em alguns temas, que não estão explicitados no comunicado divulgado pela Concessionária Rota das Bandeiras, que tem a OTPP como principal acionista. Durante uma semana, o Valor procurou a Odebrecht e o FI-FGTS, mas nenhum dos dois concedeu entrevista.


O fundo, administrado e gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF), foi criado em junho de 2007 para realizar investimentos em infraestrutura, e tem fechado várias parcerias com a Odebrecht. A primeira delas veio em agosto do ano passado. Naquele mês, a Odebrecht se associou à operadora portuária Dubai Ports World (DPW) e comprou o controle (51,5%) da Embraport, empresa responsável pelo projeto de um dos maiores terminais multiuso do país, em construção na margem esquerda do porto de Santos.


O valor da transação não foi informado, mas apenas o custo da obra era estimado em R$ 1 bilhão. No fim de 2008, o FI-FGTS havia comprado 33,3% da empresa, por R$ 450 milhões, e já estava dentro do negócio, portanto.


Em seguida, em duas etapas, primeiro em abril de 2009, depois em janeiro deste ano, o fundo comprou os 10% de participação que o banco Santander detinha na sociedade dona da concessionária Santo Antônio Energia, que constrói a usina hidrelétrica de mesmo nome no rio Madeira. Quando finalizou a compra, em janeiro passado, se comprometeu a investir R$ 1,3 bilhão na usina, 25% com capital próprio e o restante garantindo financiamentos.


Em outubro de 2009, o fundo ingressou no capital da Foz do Brasil , a unidade de negócio em engenharia ambiental do grupo. O fundo ficou com 26,53%, e a transação foi estimada em um valor entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, um dos maiores negócios já fechados pelo fundo.


Os principais ativos da Odebrecht Transport são a concessão da Rodovia D. Pedro I, em São Paulo, arrematada em leilão no fim de 2008; o terminal Embraport, em Santos; uma participação na Via Quatro, concessionária da linha amarela do metrô paulista; e duas concessões menores na Bahia e Pernambuco.


Até agora quase toda a receita da Odebrecht Transport é sustentada pela Rodovia D. Pedro, que rende perto de R$ 500 milhões ao ano à empresa. Outros ativos ainda estão em período de maturação: a Via Quatro deve atingir 700 mil passageiros/dia quando entrar em funcionamento, mas está com o cronograma atrasado e opera experimentalmente. O terminal Embraport está em obras, e a previsão é de que a primeira fase comece a operar no fim de 2012.


O maior investimento do grupo foi na concessão da Rodovia D. Pedro, que liga a região de Campinas ao Vale do Paraíba, com 296 km. A empresa disputou sozinha o leilão, onde ofereceu valor de pedágio próximo ao teto, mas teve de arcar com R$ 1,3 bilhão de outorga pela rodovia, assumindo ainda o compromisso de investir R$ 2,4 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. A concessão foi batizada Roda das Bandeiras.


No horizonte da Odebrecht Transport o principal desafio é a disputa pela licitação do Rodoanel Leste e Sul. O edital foi lançado no início de agosto e a data final para as propostas serem entregues vence em novembro. O investimento é alto, assim como os riscos. Em troca dos dois trechos empresa terá de investir mais de R$ 4 bilhões para instalar 42 km de estrada do lado leste, arcando com riscos de desapropriação e licenciamento ambiental.

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