Aprovado. Engenheiros e técnicos afirmaram que o primeiro experimento com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ocorrido às 9h da manhã desta segunda-feira (11), pode ser considerado positivo. Cerca de 150 passageiros usufruíram dos serviços numa viagem até a estação de Bebedouro. O serviço será gratuito por mais 20 dias com uma viagem marcada para cada horário.
O engenheiro Gustavo Bemfato Dezan, da empresa Bom Sinal e responsável pelo VLT, garante que tudo ocorreu tranquilamente e que o VLT terá acompanhamento diário.
“Estamos em período de pré-teste e temos uma agenda a ser cumprida, não sei a data correta ainda. Mas, estamos testando principalmente freagem e aceleração, preparando o carro que posso garantir é muito confiável. Aqui ficará uma empresa terceirizada da Bom Sinal dando todo o suporte necessário”- ressalta Bemfato Dezan.
Segundo a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), após os 30 dias de experiências serão adotados novos procedimentos, novas instalações serão feitas e a direção estabelecerá os horários de viagens do VLT.
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“Todo equipamento é verificado após cada viagem e após os trinta dias será feito um relatório. Durante as viagens os técnicos monitoram tudo”- explica Gabriel Mousinho.
O monitoramento acontece por meio de computadores e 64 chips instalados. Nos primeiros dias de maio mais uma composição com três carros chega à Maceió. O dia de chegada ainda não foi estabelecido, de acordo com a CBTU, por conta do processo de transporte feito por caminhões-cegonha.
O VLT chega a uma velocidade de 150km/h, mas na zona urbana de Maceió, devido aos vários cruzamentos, anda a 30 ou 40km/h. O custo da passagem é de R4 0,40 e mesmo com a previsão de um aumento de 100% em todo o Brasil, até julho, ainda ficará com valor abaixo da metade dos coletivos.
O secretário municipal de Educação, Thomaz Beltrão, não existir a menor condição de reajuste. “Mostrei o impacto para o Sinteal e não há como reajustar nada. A Semed é assando e comendo, estamos num ajuste enorme e eles sabem que há outras ofertas como mudança de nível, vinte e cinco horas semanais. Mas, reajuste torna-se impossível”- afirma Beltrão.
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