O problema somos nós, não eles

*Vicente Abate é diretor de relações corporativas da AmstedMaxion e presidente da ABIFER (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária)


“A China será, ainda por algumas décadas, a maior fábrica do mundo. Será difícil competir com as empresas chinesas, não só em função do financiamento disponível e do custo de produção, mas também porque a qualidade dos portos e da infraestrutura é muito elevada”.


Esta frase é de Marcos Caramuru de Paiva, cônsul-geral do Brasil em Xangai, na China, e é destaque de excelente entrevista publicada na edição de Junho 2011 da revista Indústria em Ação, da FIERGS – Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.


Temos, ultimamente, reclamado muito dos chineses, inclusive nós da ABIFER.


O yuan artificialmente “fraco” em contraposição ao real “forte”, incentivos de toda ordem demais por lá e de menos aqui, carga tributária lá 50% menor que aqui, juros de lá, embora crescendo para combater a inflação, incomparáveis com os daqui, para o mesmo efeito.


Sim, nossas reclamações procedem, e clamamos por fortes e necessárias intervenções por parte de nosso governo. Com o objetivo de melhorar substancialmente a competitividade da indústria brasileira, tanto nas exportações quanto na defesa do vigoroso mercado doméstico nacional, evitando a desindustrialização e, por consequência, gerando emprego e renda aos trabalhadores brasileiros.


Entretanto, é na assertiva final da frase em questão, que entendemos residir um de nossos maiores males: a falta, não só de qualidade, mas física também, de nossa infraestrutura.


Falando especificamente da infraestrutura de transporte, há décadas os investimentos vêm caindo, de 2% do PIB em 1970 para 0,2% no início deste século, encontrando-se hoje em 0,8% do PIB.


Portanto, faz-se urgente uma efetiva aceleração destes investimentos, tanto públicos quanto privados, para que se atinja novamente o patamar de 2% do PIB.


Somente com melhorias significativas em nossos portos, aeroportos, hidrovias, rodovias e ferrovias o País alcançará a maturidade necessária para fazer frente, não somente aos chineses, mas a todos os concorrentes globais.

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