A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) completa nesta segunda-feira (28/05) 20 anos de fundação. A companhia foi criada para assumir o sistema de trens da Região Metropolitana de São Paulo, que era operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Ao longo desses 20 anos muitas coisas mudaram na CPTM e continuam mudando. O governo paulista está investindo na modernização da estrutura da companhia, com troca de sistemas (sinalização, telecomunicações e energia), intervenções na via permanente, rede aérea, compra de trens e acessibilidade das estações. Em 2011, os investimentos na CPTM totalizaram R$ 1,54 bilhão e neste ano a previsão é que seja feito um aporte de R$ 1,5 bilhão.
Para comemorar a data, foi inaugurado novo simulador de trens nesta segunda-feira. O simulador é dotado de tecnologia de ponta para formação, capacitação e reciclagem de maquinistas e empregados da área operacional.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as atuais linhas 7-Rubi e 10-Turquesa (antigas A e D) e 11-Coral e 12-Safira (antigas E e F), que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (antigas B e C).
Em seu primeiro ano de operação, a operadora de passageiros chegou a registrar 800 mil usuários/dia. Hoje, são transportados 2,6 milhões de usuários/dia (contando as baldeações), nas seis linhas da empresa, que abrangem 22 municípios.
“Daqui a 20 anos, a gente projeta a CPTM como uma importante empresa de serviço estratégico para ordenar essa questão de mobilidade na região metropolitana, envolvendo até o entorno dos 100 km. Na minha opinião, isso vai extrapolar a partir do momento que a gente chega a Sorocaba, a Santos, e novos desejos de viagens vão se concretizando como Ribeirão Preto, Piracicaba, Bauru e assim por diante, que é o que já foi no passado nos anos 40 e 50, quando tínhamos vários ramais no Estado”, destaca o presidente da companhia, Mário Bandeira.
Seja o primeiro a comentar