Ministério Público processa Iphan por obra em Magé

Uma pequena estação de trem no extremo da Estrada de Ferro Mauá, em Magé, promete virar uma dor de cabeça para a superintendente do Iphan no Rio, Maria Cristina Lodi, e seu antecessor no cargo, Carlos Fernando Andrade. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública por improbidade administrativa contra Maria Cristina e Carlos Fernando (que comandou o órgão de outubro de 2006 a dezembro de 2011), alegando que eles teriam permitido a ocupação irregular e obras sem supervisão técnica na Estação Guia de Pacobaíba, na Praia de Mauá, parte do conjunto arquitetônico da primeira ferrovia do país.


A ação questiona ainda um acordo feito em 2007 pelo Iphan com a empreiteira GDK S/A para ocupação de um terreno adjacente à estação. Em troca, a empresa teria que financiar a manutenção do bem tombado, o que não teria acontecido. Ainda segundo o MPF, a empresa ficaria responsável pelo cadastramento de dezenas de famílias que moram em situação irregular em área contígua à estrada de ferro. O MPF reclama também que a cessão do terreno aconteceu sem licitação ou mesmo com dispensa desse procedimento.


— A área é um canteiro de obras para armazenagem de tubulações submarinas de gás e petróleo. A empresa deveria repassar ao Iphan R$ 396 mil, que seriam empregados na revitalização do bem. Parte desse dinheiro foi repassada, mas nunca utilizada para essa finalidade — afirma o procurador da República Lauro Coelho Junior.


Estação foi reformada


A estação acabou invadida. Foi reformada em 2010 pela Associação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF), sem autorização formal do Iphan e sem observar critérios técnicos de restauração. O MPF acrescenta ainda que a reforma seria de conhecimento dos réus, que não teriam tomado providências para sanar as irregularidades. Caso sejam condenados, Carlos Fernando e Maria Cristina poderão ter os seus direitos políticos suspensos por até cinco anos, ser multados em até cem vezes o valor de suas remunerações, além de serem proibidos por até três anos de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais.


O ex-superintendente do Iphan disse na terça-feira ter ficado surpreso com a ação, uma vez que já haveria projeto de reassentamento das famílias em um terreno próximo à estação, com recursos do Ministério das Cidades. Carlos Fernando defendeu o trabalho da associação ferroviária. E disse que os recursos repassados foram usados em projetos para a área. O GLOBO procurou a atual superintendente do Iphan, mas não obteve retorno.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0