A safra agrícola de 2017/18 deve
permitir um crescimento de 20 por cento do lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização (Ebitda) da Rumo este ano, afirmou nesta terça-feira
o presidente-executivo da empresa, Julio Fontana.
“Fizemos em 2017 um pouco acima do
projetado em orçamento e a safra deste ano indica por enquanto que não teremos
problemas para realizar esse crescimento esperado de 20 por cento”,
afirmou o executivo em evento de investimentos promovido pelo Bradesco BBI, em
São Paulo.
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De acordo com Fontana, a meta Rumo é
ampliar sua participação no volume de grãos movimentado nos portos para 70 por
cento, apoiada principalmente no avanço das safras. Atualmente, a companhia
responde por 53 por cento dos volumes no porto de Santos e 25 a 30 por cento em
Paranaguá (PR). Em açúcar, a participação da empresa gira em torno de 15 e 92
por cento, respectivamente, disse Fontana.
Perguntado sobre o interesse da Rumo na
concessão da ferrovia Norte-Sul, o presidente da companhia afirmou que a
empresa aguarda a publicação do edital definitivo.
“Nós, como maior ferrovia do
Brasil, temos obrigação de estudar todos os projetos ferroviários que venham a
acontecer”, comentou, lembrando que o edital passado continha erros nas
projeções. “Esperamos que com as audiências públicas realizadas algumas
coisas tenham sido corrigidas no edital”, acrescentou.
Em relação à prorrogação de concessões
da Malha Paulista, o presidente da Rumo disse que a companhia sequer trabalha
com a hipótese de que não sejam renovadas.
“Se o governo prorrogar as
concessões ferroviárias nos próximos cinco anos e mais alguns projetos
‘greenfield’, o modal ferroviário passará de 15 para 31 por cento e vamos mais
que dobrar nosso transporte nos próximos cinco anos”, afirmou Fontana.
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