O maior trem
de contêineres da história da MRS, com 104 unidades (100 de 20′ e 4 de 40′),
partiu, no dia 21 último, do Terminal Sepetiba Tecon, em Itaguaí (RJ), com
destino ao terminal da Tora, em Contagem (MG). A operação faz parte da cadeia
logística de exportação de variados produtos e conta com a participação de
diversos clientes, principalmente, da região metropolitana de Belo Horizonte.
Uma série de
melhorias no processo de carregamento dos trens reduziu significativamente o
tempo total gasto no transporte da carga, o que tem atraído, cada vez mais,
clientes para a ferrovia, principalmente aqueles que transportam a sua carga
dentro de contêineres. “Conseguimos reduzir em 48h o tempo gasto para o
transporte de contêineres na rota RJ-BH. Hoje levamos dois dias para
transportarmos a carga da sua origem até o destino final”, ressalta
Rodrigo Carneiro, gerente Comercial de Pós-Venda da MRS.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Esta é uma
composição que ganhou o nome de trem expresso. Isto significa que ele é
dedicado, exclusivamente, a cargas conteinerizadas, não faz paradas
intermediárias e tem horários de partida e chegada pré-definidos, conferindo
previsibilidade garantida para o cliente.
“Começamos
a operar nesse modelo na rota RJ-BH, em julho, e já estamos rodando, há quase 2
meses, com um trem por semana. Temos percebido um crescimento significativo e,
possivelmente, em breve, teremos que aumentar a quantidade de trens”,
revela Gustavo Guimarães, analista Comercial que acompanha o dia a dia da
operação junto aos clientes.
“Quem
opera pela rodovia pode até considerar que este seja um transit time longo, mas
imagine que mais de cem contêineres estão sendo transportados em apenas uma
operação e por um único fornecedor, são 104 caminhões a menos nas estradas.
Tudo isso com muito mais segurança operacional, da carga e a um custo inferior.
Não é a toa que registramos um crescimento de 65% no transporte de contêineres
nos últimos 3 anos”, finaliza Carneiro.
Seja o primeiro a comentar