Passageiros constantemente reclamam de problemas com os trens que fazem a linha 7-Rubi, que liga Jundiaí (SP) a São Paulo. Na segunda-feira (5), a linha operou com velocidade reduzida, o que causou superlotação dos trens.
Há um mês, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) disse que trocou os trens que operam na linha por veículos novos, mas as reclamações continuam. Os novos trens operam principalmente entre o trecho de Francisco Morato (SP) e Jundiaí e, mesmo assim, a lentidão persiste.
De todas as linhas da CPTM, a 7-Rubi é a quarta em questão de lentidão. Nos últimos sete dias, foram registradas quase 12 horas de lentidão.
Uma passageira chamada Kátia disse à TV TEM que utiliza o trem todos os dias e sempre pega superlotação. “Todos os dias eu levo uma hora para chegar, em uma viagem que é de 30 minutos”, reclama.
Em Jundiaí, saindo para Francisco Morato, o intervalo de trens é de 10 minutos e o tempo não corresponde à quantidade de passageiros que utiliza a linha. Além disso, passageiros idosos reclamam que não há bancos nos veículos.
Linha 7-Rubi
Composta por 18 estações de trem, a linha 7-Rubi transporta quase meio milhão de passageiros por dia. Os usuários que circulam sentido interior-capital ou vice e versa contam com a baldeação na estação de Francisco Morato.
O trecho entre Luz e Francisco Morato tem 39 quilômetros em um percurso de cerca de uma hora. Os trens circulam com intervalos de seis minutos nos horários de pico.
Já entre Francisco Morato e Jundiaí transporta em média 35 mil passageiros por dia, em uma viagem de 30 minutos, aproximadamente.
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