O diretor-executivo de Ferrosos da Vale, Marcelo Spinelli, afirmou que a empresa tem um plano para ter produção de minério de ferro de 400 milhões de toneladas em 2022. Este ano, a companhia tem uma meta de produção entre 310 milhões e 330 milhões de toneladas e indicou, no relatório de produção do segundo trimestre, que o volume deve ficar próximo do piso desse intervalo.
Em teleconferência nesta quinta-feira com analistas sobre o resultado do segundo trimestre, anunciado na véspera, Spinelli ressaltou que os impactos da covid-19 sobre a produção de minério de ferro este ano deverão ficar em 10 milhões de toneladas.
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Ele destacou, no entanto, que o primeiro impacto da doença nas operações da empresa, que foi o absenteísmo, hoje está em cerca de um terço do que foi no início da pandemia, e frisou que os trabalhos nas minas do Sudeste, hoje, são feitos sem maiores problemas.
Sobre o Sistema Norte, Spinelli disse que ontem a companhia bateu o recorde diário de produção de minério de ferro no empreendimento S11D, em Carajás (PA), com 370 mil toneladas em um dia.
Também na teleconferência, o presidente da mineradora, Eduardo Bartolomeo, destacou que a Vale comprometeu US$ 6 bilhões com reparações e indenizações pelo rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), sendo US$ 2,6 bilhões desembolsados e US$ 3,4 bilhões provisionados. Bartolomeu informou que a Vale pagou R$ 3,9 bilhões em indenizações até o momento.
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