Com a diminuição nos casos e mortes pelo novo coronavírus e a retomada gradual das atividades, os transportes coletivos vêm registrando mais passageiros. E nas linhas operadas pela Companhia do Metrô, o monotrilho da Linha 15-Prata registrou uma média de 52 mil passageiros por dia útil, contra 16 mil no mês de julho, representando uma alta de 225%.
Além do fator de flexibilização da quarentena, o crescente uso se dá pela novidade no atendimento, que passou a operar em horário integral em toda sua extensão em janeiro, mas com um hiato de três meses, após o rompimento de um pneu no final de fevereiro. Pedaços do equipamento chegaram a cair na avenida embaixo da via elevada.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Mas apesar do aumento, não é nem a metade do que o eixo de transporte que liga São Mateus e Vila Prudente chegou a transportar em fevereiro, antes da pandemia, quando a máxima diária chegou a 116 mil usuários. Em agosto, a máxima diária do transporte de passageiros ficou em 57 mil.
Já a Linha 1-Azul [Jabaquara – Tucuruvi] registrou um aumento de 95% no fluxo de passageiros entre julho e agosto. Foram 553 mil de média diária de usuários no mês passado contra 284 no período anterior. A Linha 2-Verde [Vila Madalena – Vila Prudente] teve incremento de 87%, transportando 157 mil por dia útil em julho e 295 mil em agosto.
A Linha 3-Vermelha [Palmeiras-Barra Funda – Corinthians-Itaquera] continua sendo a mais cheia das linhas, mas teve pouco aumento, na ordem de 58%, passando de 386 mil em julho para 610 mil por dia em agosto.
Seja o primeiro a comentar