Valor Econômico – A assinatura do acordo para a construção e operação de ferrovia que irá ligar terminal rodoferroviário de Rondonópolis a Cuiabá e Lucas do Rio Verde, todos no Mato Grosso, é positivo para a Rumo no longo prazo, diz o Goldman Sachs.
No entanto, os analistas Bruno Amorim e João Frizo destacam que o primeiro terminal só ira entrar em operação entre 2025 e 2026, com a conclusão do projeto em 2030.
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Eles afirmam que o projeto terá contribuição limitada para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) por conta do robusto investimento necessário para sua execução, entre R$ 9 bilhões e R$ 11 bilhões, segundo a Rumo.
“Apesar da boa perspectiva no longo prazo, nos mantemos cautelosos quanto a Rumo por conta de baixo potencial no nosso preço-alvo, com alta nas taxas de embarque, e fraca safra do milho no segundo semestre”, diz o banco americano.
O Goldman Sachs tem recomendação neutra para Rumo, com preço-alvo em R$ 19,50, potencial de alta de 11,2% sobre o fechamento da última sexta-feira.
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