CCR reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 291 milhões no 2º tri

Grupo CCR: tráfego consolidado de veículos nas rodovias subiu 4% no trimestre. Na mesma base de comparação, a alta é de 8% — Foto: Luis Ushirobira/Valor
Grupo CCR: tráfego consolidado de veículos nas rodovias subiu 4% no trimestre. Na mesma base de comparação, a alta é de 8% — Foto: Luis Ushirobira/Valor

Valor Econômico – O grupo CCR teve lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 291,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 44 milhões registrado no mesmo período de 2021.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do período chegou a R$ 1,775 bilhão, uma alta de 25,7%. A receita líquida da companhia (que exclui receita de construção) subiu 32,7%, chegando a R$ 3,088 bilhões.

Os resultados refletem a melhora operacional das concessões controladas pelo grupo, assim como o início de operação de ativos conquistados recentemente. O tráfego consolidado de veículos nas rodovias subiu 4% no trimestre. Na mesma base de comparação, a alta é de 8%.

Em mobilidade urbana e aeroportos, nos quais a recuperação vinha sendo bem mais lenta, houve um salto de 138,6% e 243,3% no trimestre, em relação a igual período de 2021. Em uma comparação de mesma base (excluindo os novos contratos), as altas são de 61% e 93%, respectivamente.

Já os novos contratos conquistados recentemente pela CCR somaram um faturamento bruto de cerca de R$ 667 milhões. A concessão das linhas 8 e 9 da CPTM começou em janeiro. O contrato da Rio-São Paulo (ex Dutra) teve início em março, assim como dois blocos de aeroportos arrematados em 2021. Já Pampulha começou a operar em maio.

A dívida líquida consolidada do grupo atingiu R$ 21 bilhões em junho de 2022, contra R$ 14,276 bilhões no mesmo período de 2021. A alavancagem financeira, medida pela dívida líquida pelo Ebitda ajustado foi de 1,8 vez, contra 2,3 vezes no mesmo período de 2021.

Os custos totais da companhia caíram 5,7% no trimestre, chegando a R$ 2,13 bilhões. Houve uma redução significativa na linha de depreciação e amortização, pelos acordos firmados com o Estado de São Paulo para as concessões ViaOeste e AutoBan. O resultado financeiro líquido subiu 115,2%, chegando a um impacto negativo de R$ 704,9 milhões.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/08/11/ccr-reverte-prejuzo-e-registra-lucro-lquido-de-r-291-milhes-no-2-tri.ghtml

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