Folha de S. Paulo – O cabo de guerra entre metroviários e o governo de São Paulo tem como pano de fundo o rombo nas contas da empresa. No primeiro semestre de 2023, o prejuízo do Metrô foi de R$ 651 milhões. Em todo o ano de 2022, havia sido de R$ 1,2 bilhão.
A maior parte das despesas é com pessoal, que neste ano está em 59,8% da receita operacional bruta, patamar ligeiramente superior ao do ano passado, quando ficou em 58,8%.
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Já a receita total teve uma alta de 4,21% na primeira metade deste ano na comparação com igual período do ano passado, descontada a inflação. Isso não foi nem de perto suficiente para reverter o déficit, no entanto.
Contribuem para a crise financeira da empresa a queda de cerca de 20% no número de usuários do sistema desde a pandemia e o fato de a tarifa estar congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020.
Segundo integrantes do governo Tarcísio, a privatização das linhas seria uma forma de tirar esse peso financeiro do estado, além de ajudar a realizar investimentos para ampliação do sistema.
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