Bahia.BA – A secretária de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira (PSD), comentou ao bahia.ba nesta segunda-feira (24) sobre os R$ 100 milhões gastos pelo Governo do Estado com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Súburbio. Segundo ela, o valor já estava “previsto dentro de todo o custo do sistema”.
Segundo informações veiculadas pela imprensa, após assinar um contrato de manutenção com a Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), empresa responsável por fabricar os vagões do VLT, os gastos da gestão de Jerônimo Rodrigues com o modal chegaram a mais de R$ 104,6 milhões.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Este montante, por sua vez, teria sido destinado para a compra dos veículos vindos do Mato Grosso, além da revisão e transporte destes para a capital baiana, ambas feitas em parceria com a CAF, de acordo com Jusmari.
“Quando falei dos 100 milhões, é porque agora nessas últimas horas nós assinamos o contrato de manutenção com a CAF, que é de 62 milhões. Então, esse contrato de manutenção nós teríamos que assinar de qualquer forma. Você não pode ter trem rodando sem estar dando manutenção”, justificou a secretária durante a cerimônia de entrega de viaturas para a Polícia Civil.
“Não é 100 milhões a mais, não está se gastando 100 milhões porque o trem é do Mato Grosso, pelo contrário. São 62 milhões para dois anos de manutenção do sistema funcionando. E isso nós teríamos que fazer de qualquer forma. Como nós fizemos com o metrô, como se faz com os ônibus, não existe como veículo rodar sem ter manutenção”, explicou ela.
Alguém deve ter separado essa assinatura de contrato que foi publicada, e é obrigatório ser publicado, e criado essa forma de mostrar o que nós estamos pagando pelo VLT. Mas eu lhe digo, no todo, a compra dos trens de Mato Grosso foi economia geral para a Bahia”, completou.
Questionada se estão previstos mais gastos com o VLT até o inicio de sua fase de testes, a secretária desconversou, afirmou que o processo de implementação do modal tem sido “transparante” e voltou a dizer que o valor acordado com a CAF no sábado garantirá a manutenção do sistema “por dois anos”.
Seja o primeiro a comentar