Leilão da Linha 15 do monotrilho é adiado para julho

Marcado
inicialmente para o dia 26 deste mês, o leilão para a concessão da Linha
15-Prata do monotrilho foi adiado para 31 de julho pela Secretaria de
Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. Segundo o governo estadual,
a entrega e abertura dos envelopes foi alterada devido ao volume de
questionamentos sobre o edital que a secretaria recebeu das empresas
interessadas.

O projeto é
a segunda concessão de transporte sobre trilhos organizada pelo governo
paulista neste ano. Em janeiro, a concessão para a linhas 5-Lilás do metrô e
17-Ouro do monotrilho foi vencida pela a CCR. “Na avaliação da pasta, como
se trata de um novo modal, é natural suscitar dúvidas”, afirmou a
secretaria, em nota. O adiamento foi publicado no Diário Oficial do Estado.

A linha 15
será concedida por 20 anos para operação, conservação e manutenção e liga a
linha 2-Verde do metrô à zona leste da capital paulista. Atualmente, das onze
estações previstas no projeto inicial, seis estão em funcionamento: Vila
Prudente e Oratório, inauguradas em 2014; e São Lucas, Camilo Haddad, Vila
Tolstói e Vila União, entregues em abril de 2018.

Das cinco
remanescentes, a estação Jardim Planalto deve entrar em funcionamento em julho
e em setembro serão inauguradas as estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São
Mateus. A última será a Jardim Colonial, prevista para 2021.

A outorga
mínima pela concessão será de R$ 153,3 milhões e vence quem der o lance maior
na disputa, que será realizada na B3, em São Paulo. O valor estimado do
contrato é de R$ 4,5 bilhões. O investimento do governo estadual foi de R$ 5,2
bilhões.

O projeto
está em estágio mais avançado do que a outra operação de monotrilho da cidade,
que não teve nenhuma estação inaugurada. Na ocasião do leilão, a expectativa
era de que os 6,7 quilômetros da Linha Ouro fossem inaugurados em dezembro de
2019.

Outro ponto
de vantagem em relação ao monotrilho que cruzará a zona sul de São Paulo está
no material rodante. Enquanto a Linha Ouro deverá ter trens da fabricante
malaia Scomi, considerada menos experiente, os veículos da Linha 15 serão
fornecidos pela Bombardier.

A CCR
arrematou o direito de explorar as linhas 5 e 17 por 20 anos, ao pagar R$ 533,9
milhões, ágio de 185% sobre a outorga mínima. A CCR liderou o consórcio formado
com o Ruas Invest, que já é sócio da empresa na Linha 4-Amarela.

 

– Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/5603463/leilao-da-linha-15-do-monotrilho-e-adiado-para-julho


 

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