Demanda supera capacidade de portos em 2015

O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, disse nesta quarta-feira (20) que, se não houver aumento do investimento na ampliação dos portos, o Brasil não vai ter condições de atender toda a demanda de movimentação de cargas já a partir de 2015.


De acordo com Cristino, que participa de audiência pública no Senado que discute a Medida Provisória 595, que estabelece um novo marco regulatório para o setor portuário, os portos públicos brasileiros têm hoje capacidade para movimentar 370 milhões de toneladas de carga ao ano. E a previsão é que, em 2015, a demanda por supere essa marca.


“Precisamos aumentar a capacidade de nossos portos e torná-los mais eficientes”, disse o ministro. “Se não tivermos aumento expressivo dos investimentos [no aumento dessa capacidade], não teremos condições de fazer a movimentação de carga a partir de 2015”, completou ele.


De acordo com a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), foram movimentadas no Brasil em 2012, 904 milhões de toneladas de carga. Desse total, 588 milhões de toneladas (65%) foram via portos privativos, os chamados TUPs. Os portos públicos movimentaram 316 milhões de toneladas de carga.


No final de 2012, o governo federal divulgou um pacote de medidas para ampliar os investimentos no setor portuário e reduzir o custo com movimentação de carga no país. Entre as principais medidas estão o fim de cobrança de outorga nos leilões de terminais – os vencedores serão aqueles que propuserem o menor preço para transportar a maior quantidade de carga –, e a permissão para terminais privados, os chamados TUPs, transportarem carga de terceiros (esses portos pertencem a empresas, como Vale e Petrobras, que hoje só movimentam carga própria).


O governo, então, publicou a medida provisória 565, que estabelece novas regras para o setor portuário e está agora sob análise do Congresso. A MP acabou por gerar insatisfação entre os portuários.


A polêmica se deve ao fato de a MP desobrigar os terminais privados a contratar trabalhadores por meio dos Órgãos Gestores de Mão-de-Obra, os Ogmos, e permitir a contratação direta pelas empresas. O Ogmo é uma entidade sem fins lucrativos, responsável pelo cadastramento, registro e fiscalização da mão-de-obra dos trabalhadores portuários avulsos – que não têm vínculo empregatício com as companhias docas.


Representantes dos trabalhadores alegam que a MP resultará no fim dos portos públicos, devido ao gasto maior que eles podem representar na comparação com os portos privados.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0