A ampliação do Trensurb até Novo Hamburgo corre o risco de não ser aprovada este ano, sendo necessário inclusive nova licitação. As informações foram confirmadas ontem pelo presidente da Trensurb, Marco Arildo Cunha, que aguarda negociações em curso em Brasília. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) adiou novamente a decisão sobre o processo de ampliação, depois que o vice-presidente do TCU, Walton Rodrigues, pediu vistas ao processo. Ele, porém, não solicitou informação adicional ou fez qualquer recomendação à Trensurb.
Ontem, em Brasília, o ex-presidente da Trensurb, deputado Marco Maia, tentava articular uma reunião entre a bancada gaúcha na Câmara e o presidente do TCU, Adilson Motta, para agilizar a tramitação do processo de ampliação da linha, que está no tribunal desde 2001. Conforme a assessoria da empresa, todas as solicitações do TCU já foram atendidas, inclusive as relativas aos novos cálculos dos preços. Segundo Cunha, as obras não estão vedadas pela legislação eleitoral, uma vez que a empresa é de economia mista. ´O óbice no TCU faz com que não consigamos trabalhar a questão orçamentária e acabemos perdendo recursos´, destacou o dirigente.
A expansão da Trensurb até Novo Hamburgo prevê a construção de mais 9,3 km de linha, com quatro estações (Rio do Sinos, Santos Dumont, Fenac Industrial e Novo Hamburgo). A estimativa é que 15 mil usuários residentes em Novo Hamburgo passem a usar o metrô. O custo da expansão, atualizado, é de R$ 635 milhões.
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