ALL investe R$ 140 milhões este ano

A América latina Logística (ALL) deve investir R$ 140 milhões neste ano. O Paraná receberá 60% do valor – R$ 84 milhões. O dinheiro será usado na conclusão de cinco pátios de manobra, troca de trilhos e dormentes, além de melhorias no trecho de estrada de ferro que liga Curitiba a Rio Negro para que ela receba locomotivas maiores do que as usadas atualmente.

Com os investimentos e a negociação de contratos de longo prazo com empresas de diversos setores, a ALL pretende voltar a crescer de acordo com a meta da companhia, entre 15% e 20% ao ano. Em 2004, o faturamento da empresa chegou a R$ 1,084 bilhão, 9,5% maior do que em 2003.

A expansão, porém, foi menos acelerada do que no ano anterior, quando a receita subiu 20%. Entre os fatores que mais pesaram na redução do crescimento foi a queda de uma ponte que causou a interdição da ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá por mais de um mês e a parada técnica da refinaria da Petrobrás em Araucária.

`Desde a privatização, em 1997, crescemos mais do que o PIB (Produto Interno Bruto) e do que as exportações`, diz o presidente da ALL, Bernardo Hees. Na época, o faturamento da empresa estava abaixo de R$ 200 milhões e a estrutura herdada da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) era pouco produtiva. `Cerca de 30% das locomotivas e 35% dos vagões estavam fora de ação`, lembra o executivo.

Além de investir na estrutura já existente, a ALL fará uma proposta dentro do programa de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a construção de um novo ramal ferroviário ligando Guarapuava a Ponta Grossa. O trecho reduziria a distância percorrida pelos trens que saem de Cascavel em direção a Paranaguá e permitiria uma maior velocidade às composições. No percurso até Guarapuava, as locomotivas puxam os vagões a 60 km/h. A velocidade cai para 18 km/h no trecho antigo e tortuoso até Ponta Grossa.

`É um projeto de R$ 250 milhões e 130 quilômetros de extensão`, descreve Hees. Para que vá em frente, depende da definição em Brasília sobre as contrapartidas públicas dentro da obra. `Há interesse do governo e nós queremos concorrer por esse ramal`, diz.


Nos oito anos de administração, a ALL conseguiu dobrar a produtividade dos vagões e um deu um salto de 150% no aproveitamento das locomotivas. Isso foi feito com investimentos em tecnologia, treinamento e busca de novos nichos de mercado. Grandes empresas, como Gerdau, Sadia e Bunge, fecharam contratos de longo prazo pelo serviço de logística.

O primeiro lucro da companhia foi em 2003, de R$ 10 milhões. No ano passado, essa cifra subiu para R$ 151 milhões, impulsionada pelo lançamento de ações na bolsa de valores. A injeção de recursos ajudou na redução de custos com dívidas de curto prazo.

No ano passado, os trens da companhia transportaram 23 milhões de toneladas, sendo 60% deste volume no Paraná, proporção parecida com a parte dos investimentos que será direcionada para o estado.

– O economista carioca Bernardo Hees, de 35 anos, assumiu a presidência da ALL em janeiro deste ano. Ele entrou na companhia em 1998, como analista de logística. Na época, voltava da Inglaterra, onde cursou um MBA na Universidade de Warwick. O executivo se divide hoje entre negociações de contratos com presidentes de grupos de peso, como Gerdau, Bunge e Votorantim, e a gestão de uma das poucas multinacionais do Sul do país. A ALL tem operações no Brasil, Argentina e Chile.

A condução da companhia não se resume a decisões dentro do escritório. O estilo de Hees é vestir a camisa da empresa (ternos só em eventos especiais) e ir a campo para aprender mais sobre o próprio negócio. Uma semana por mês o executivo passa viajando entre as dezenas de unidades da ALL. Se precisar, encara uma viagem de trem. `Tenho licença de maquinista e para dirigir caminhões`, conta. Hees também se enche de orgulho ao falar da bandeirinha do Brasil pintada nas locomotivas da companhia. `Adoro meu país, sou um nacionalista`, define-se.

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Fonte: Gazeta do Povo – PR

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