CSN e ALL firmam contrato de 5 anos

A América Latina Logística (ALL) amplia seus negócios com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – um dos principais clientes do segmento siderúrgico – ao fechar contrato de cinco anos para abastecer por ferrovia a sua unidade de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, que faz a laminação e o revestimento do aço. Essa operação já possibilitou a empresa de logística dobrar o volume de abastecimento, de 15 mil para 30 mil toneladas por mês, aumentando em 100% o uso da ferrovia em relação a movimentação de 2004.

A estratégia da CSN, segundo Dimas Bonafé, gerente de transporte nacional, é passar a utilizar mais a ferrovia para transportar matéria-prima da fábrica de Volta Redonda (RJ) até Araucária. `Para essa operação vamos financiar a reforma de 200 vagões da ALL`, disse Bonafé, sem detalhar o valor do investimento. Atualmente a CSN utiliza 50% da ferrovia para escoar os seus produtos no mercado interno e exterior.

Reforma de vagões

As 200 unidades reformadas pela CSN fazem parte de um volume total de 700 vagões que serão reformados pelos clientes da ALL neste ano. A esse volume inclui ainda mais 1.300 vagões que a ALL agregará à sua frota. `Também vamos utilizar para esse negócio oito locomotivas, que estamos importando dos Estados Unidos`, disse Marcelo Bruzzi, diretor de cargas industrializadas da ALL. Cada veículo custa em média R$ 1,2 milhão.

De 2003 a 2004 a ALL trouxe do exterior 70 locomotivas e a meta da operadora, segundo Bruzzi, é acrescentar à sua frota 30 a 40 locomotivas anuais nos próximos cinco anos e 1 mil vagões a cada ano. Além disso, a empresa dará continuidade aos seus programas de investimentos em via permanente. Em 2004 os investimentos consolidados da ALL totalizaram R$ 188,6 milhões, o que representou um crescimento de 82,7% em relação a 2003. Do total, R$ 106,8 milhões foram destinados à manutenção da malha e R$ 81,8 milhões para a expansão da capacidade.

Para o uso da ferrovia, as duas empresas fecharam acordo operacional com a Ferroban para permitir a passagem dos trens da ALL pela sua malha, que vai do terminal de Água Branca, em São Paulo, até a unidade de Araucária. Outra ferrovia, a MRS participa nesta operação, com o trajeto de Volta Redonda até o terminal de Água Branca. `Além de ser um transporte mais seguro e mais barato que por caminhão, o uso do trem permite movimentar volume maior de produtos num prazo menor`, afirmou o gerente da CSN.

`Por rodovia, para se transportar bobinas de aço – que pesam em média 24 toneladas – além de ser preciso montar esquema especial de logística, há a desvantagem no aspecto de volumes movimentados para a unidade de Araucária`, disse Bonafé.

Em 2004, o nicho de cargas industrializadas contribuiu para um aumento de 23% na receita da ALL. Além do volume de produtos siderúrgicos, a ALL informa que também teve aumento expressivo na movimentação de contêineres e produtos florestais.

Estrutura da empresa

A ALL tem uma frota rodoviária em torno de 1,8 mil veículos entre próprios e agregados, 16 mil quilômetros de vias férreas no Brasil e na Argentina, 624 locomotivas e mais de 18 mil vagões. Tem 70 pontos de apoio espalhados pelas principais cidades do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.

A ALL iniciou suas atividades em março de 1997 como Ferrovia Sul Atlântico ao vencer o processo de privatização da malha ferroviária sul (PR, SC e RS). Em dezembro de 1998, por meio de contrato operacional, passou a operar também o trecho sul de SP. Em agosto de 1999 adquiriu as ferrovias Argentinas Meso e BAP, dobrando a extensão de sua malha.

Em julho de 2001 integrou a totalidade dos ativos e atividades da Delara, uma operadora de transporte rodoviário.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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