Trens de Minas ainda fora dos trilhos

A revitalização da malha ferroviária de Minas Gerais volta à agenda, depois do anúncio da retomada do bonde em Belo Horizonte. O objetivo do projeto `Trens de Minas` é incentivar o turismo e dar aos passageiros mais uma opção de transporte. Ontem, o gestor do programa, José Antônio Silva Coutinho, defendeu que o desenvolvimento da economia mineira também passa pelos trilhos. Mas, lançada em dezembro, a idéia – uma parceria entre o Governo de Minas e a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) – ainda não saiu do papel.

A principal justificativa do projeto é econômica. O Estado é o segundo maior mercado do país, mas enfrenta dificuldades de escoamento de produção, entre outros motivos, por não ficar no litoral. Minimizar o impacto dessa desvantagem geográfica é um dos objetivos do `Trens de Minas`, que pretende expandir e modernizar as ferrovias que cortam Minas. As melhorias significariam maior capacidade de transporte e velocidade dos trens de carga. `O país está à beira de um colapso logístico, devido à dificuldade de transportar a produção para os mercados interno e externo. E não há dúvidas de que o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais está ligado à recuperação de sua malha ferroviária`, diz Coutinho, que fez palestra ontem na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). Segundo ele, cálculos da Agência Nacional de Transportadores Ferroviários (ANTF) indicam a necessidade de investimentos de cerca de R$ 11,3 bilhões para que, ao fim de 2008, as ferrovias sejam responsáveis por pelo menos 30% da movimentação de carga do país. Em Minas, as intervenções previstas pelo programa incluem a construção de trechos ligando Sete Lagoas a Ibiá e Pirapora a Unaí, este último ao custo de U$ 315 milhões para 185 quilômetros.

O Trens de Minas também pretende eliminar gargalos na travessia ferroviária da capital, na Serra do Tigre, e revitalizar o trecho entre Corinto e Pirapora, além de ampliar pátios de armazenagem. Não há estimativa total dos custos.

De acordo com Coutinho, desde as primeiras reuniões do grupo gestor do programa houve avanços nas negociações com as concessionárias das ferrovias, sobretudo a Companhia Vale do Rio Doce, detentora da maior parte da malha ferroviária no Estado. Ele solicitou da Vale uma definição de cronogramas, já que a empresa pretende investir no programa, mas até então não obteve resposta. A Assessoria de Imprensa da Vale do Rio Doce informou que a empresa realizou duas reuniões com o grupo gestor do programa e que, de concreto, só existe o apoio técnico para a expansão de linhas, melhorias do traçado e definição de destinação de trechos inoperantes.

Segundo Coutinho, a Vale e a Ferrovia Centro-Atlântica aceitam investir cerca de R$ 482 milhões. Os primeiros trechos turísticos são os de São João del-Rei/Tiradentes; São Lourenço/Passa Quatro, Ouro Preto/Mariana e Barão de Cocais/Santa Bárbara. O BNDES também fez um levantamento de trechos com potencial para o transporte de passageiros.

Trecho na Zona da Mata é incluído


A apresentação do Programa Trens de Minas à Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) acendeu uma luz no fim do túnel para a Organização Social de Interesse Público (Oscip) Movimento Nacional Amigos do Trem. Ontem, o secretário de Transportes e Obras Públicas, Agostinho Patrus, anunciou que irá incluir, no projeto governamental, o trem turístico ligando as cidades de Matias Barbosa e Santos Dumont, na Zona da Mata.

O projeto do Trem Expresso Pai da Aviação, como foi batizado, está parado no Ministério dos Transportes, em Brasília, desde 2004. Espera a liberação de R$ 53 mil para o estudo de viabilidade técnica e econômica do serviço. `Queremos o apoio do Governo de Minas para cobrar agilidade do presidente Lula na liberação do projeto`, diz o presidente da Oscip, Paulo Henrique do Nascimento. Ele explica que a colocação do trem turístico nos trilhos corre contra o tempo. `Existem vagões e locomotivas em condições de cir

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Fonte: Hoje em Dia – MG

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