Metrorec poderá ter mais R$ 8 milhões

As obras da ampliação do Metrô do Recife (Metrorec) em seu ramal entre o centro do Recife e Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, a Linha Sul, com 14,7 quilômetros e 10 novas estações não sofrerão interrupções até sua conclusão, prevista para meados de 2006. A previsão é do superintendente geral da empresa, Sileno Guedes, ao analisar o impacto positivo do anúncio de liberação de R$ 525,1 milhões dos recursos do Orçamento Geral da União (OGU), publicada no Diário Oficial União (DOU) deste sábado, dia 25. A decisão praticamente confirma a liberação de mais R$ 8,064 milhões para tocar as obras de construção civil das estações inacabadas (oito), além de injetar recursos para tocar os serviços de instalação dos sistemas elétricos e eletrônicos para o tráfego dos trens.

O desafio, agora, de acordo com o superintendente geral do Metrorec, é redobrar os esforços junto aos deputados e senadores para garantir a liberação de uma suplementação orçamentária ainda neste segundo semestre no valor de R$ 60 milhões. Guedes disse que esse valor é suficiente para a conclusão de todo o novo trecho e colocá-lo em pleno funcionamento no ano que vem, quando, segundo estimativa da empresa, o Metrorec poderá transportar mais de 300 mil usuários por dia.

No OGU de 2005, o total de investimentos previstos para a expansão do Metrorec, é de R$ 26,9 milhões. Com a publicação da liberação da parcela contingenciada, faltariam R$ 18,806 milhões para os repasses totalizarem 100% do previsto para o ano.

“A autorização do governo federal confirma que a obra não vai parar por falta de dinheiro. Também nos dá a esperança de que, caso seja aprovada a suplementação no Congresso Nacional, conforme já solicitamos, será possível licitar todas as obras que faltam para concluir a Linha Sul”, informou Guedes. Ele frisou que deverá conversar nos próximos dias com o presidente nacional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), João Luiz da Silva Dias, no Rio de Janeiro, para tratar dos detalhes da liberação dos recursos.

Fonte: Jornal do Commercio – PE