A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) vai investir aproximadamente US$ 560 milhões este ano na área de ferrovias, cerca de 70% do total de US$ 760 milhões previstos para o setor de transportes da empresa, informou ontem o diretor do Departamento de Operações de Logística, Eduardo Bartolomeo.
Os investimentos consistem em melhorias na via permanente (trilhos existentes) e na aquisição de material rodante (locomotivas e vagões). O diretor informou também que a Vale vai iniciar, ainda este ano e por um período de seis meses, a adição de 20% de biodiesel ao diesel em trens que operam na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).
Decisão após testes com mistura de 20% – Segundo Bartolomeo, a decisão foi tomada depois de testes realizados em duas locomotivas, usando mistura de 20% de biodiesel. A adição que será realizada supera as metas traçadas pelo Governo federal, já que o Programa Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis trabalha com meta de inserção de 2% do combustível até 2008.
– Os investimentos que iremos realizar giram em torno de R$ 1 milhão e consistem na instalação de tancagens em Tubarão, no Espírito Santo, e Nova Eras, em Minas Gerais, para estoque do óleo de produtores de soja – disse Bartolomeo, que participou ontem da 8ªConferência Internacional de Ferrovias de Transporte de Carga Pesada, realizada no Riocentro, na Barra da Tijuca.
O diretor não soube informar, no entanto, se haverá economia com a adição de 20% do biodiesel, mas lembrou que a expectativa da Vale – maior consumidora de biodiesel do País – é produzir combustível limpo em fazendas no Norte do Brasil, no Maranhão e no Pará.
– Além de essencial para substituir futuramente o diesel, com a redução do uso do petróleo e a redução das reservas nos próximos anos, a Vale aposta no biodiesel como fonte de energia limpa e renovável – afirmou o diretor. Ele lembrou que depois dos seis primeiros meses, a empresa irá avaliar a viabilidade de manter a adição de 20% nos trens que operam na EFVM.
A empresa anunciou, ainda, que no terceiro trimestre de 2006 irá iniciar a operação do maior trem das Américas. Serão 312 vagões, 3,2 quilômetros e 39 mil toneladas brutas para atender à crescente demanda da Estrada de Ferro Carajás (EFC), contra 208 vagões, de 2,3 quilômetros e duas locomotivas dos trens atuais.
– A produção, hoje em torno de 70 milhões de toneladas de minério de ferro, chegará a 100 milhões de toneladas nos próximos anos. A velocidade do aumento da produtividade exige soluções simples e rápidas e que sirvam de opção à duplicação da malha ferroviária, por exemplo – disse Bartolomeo.
Projetos da Vale vão a US$ 560 milhões
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